Batoré: ‘Me arrependo de não ter trabalhado com Chico’

Ivanildo Gomes, mais conhecido por Batoré, foi o entrevistado do quadro “Por Onde Anda” do Domingo Espetacular desse domingo (17).

Primeiro o comediante revelou porque ficou 15 anos sem se falar com Carlos Alberto de Nóbrega, que lançou e eternizou seu personagem na “A Praça É Nossa”

“Nós não brigamos, mas ficamos 15 anos sem nos falar. Em 2003 não renovaram meu contrato. Fui falar com a diretora e ela disse que não seria renovado. Não entendi, pois eu era um dos picos de audiência do programa. Perguntei para ela: ‘mas o Carlos Alberto sabe disso?’ E ela disse: ‘foi ele quem colocou seu nome na lista’, contou.

“Fui na sala dele e falei que não iriam renovar meu contrato. ‘Como assim?’, ele disse. ‘A diretora disse que foi você que colocou meu nome na lista’, respondi. Aí ele baixou a cabeça. Quando baixou, aquilo pra mim foi um consentimento. Aí eu saí e pra mim ali na minha frente estava um cara que me acovardou. Ficamos 15 anos sem nos falar”, revelou sobre essa passagem.

Mas na conversa com o repórter Michael Keller, Batoré contou qual foi seu grande arrependimento na vida:

“Recebi convite para trabalhar na Escolinha do Professor Raimundo. Não diretamente do Chico. Eu sempre fui muito fiel ao Carlos Alberto e não quis nem conversar.”

“Me arrependo muito, porque seria uma página muito importante na minha vida ter trabalhado com Chico Anysio. Tenho inveja saudável de quem trabalhou com o Chico. Ele era usina de criatividade... gênio”, finalizou.