Vazam mensagens assustadoras do Comando Vermelho: “Matar na frente de geral”
						Veja as mensagens do Comando Vermelho vazadas em denúncia
					
					 
					O documento do Ministério Público que proporcionou a operação policial no Rio de Janeiro na última terça (28) contém mensagens de WhatsApp e vídeos de drones que mostram a estrutura do Comando Vermelho. A operação deixou 121 mortos até a última contagem.De acordo com a denúncia do MP, como informa o G1, Doca, Gardenal e Grandão usam grupos de WhatsApp para mandar ordens aos subordinados, que vão desde torturas a moradores até instruções sobre venda de drogas e escalas de trabalho nas “bocas de fumo” (comércio), “pontos de visão” (monitoramento) e “pontos de contenção” (grupo armado).+ Boulos reage após comentário de Eduardo Bolsonaro sobre megaoperação no Rio: Entrou em desesperoNas mensagens também se fala sobre outros assuntos do dia a dia, como carros roubados, supervisão de viaturas policiais, o financeiro do comércio de entorpecentes e até o assassinato de alvos do grupo criminoso.Em uma conversa por WhatsApp, Gardenal ordena a morte de um “vapor” (gerente do ponto de drogas) por ele estar “perdendo” lotes da droga. “O vapor mais derramado, o gerente nós vai matar agora na frente de geral. Se o Bacurau aparecer, nós vamos mandar geral brotar aqui, o gerente vai executar ele na frente de geral”, diz Gardenal.+ ‘Maior chacina do estado do Rio de Janeiro’, lamenta Debora Bloch ao citar mortes em megaoperaçãoAs autoridades também souberam que Gardenal tinha um chat privado em outro celular, que servia como backup das conversas.Em diálogos captados pela polícia, Grandão avisa os demais membros do grupo de que é necessária autorização para as mortes. “Bagulho não é com a gente. Vamos monitorar apenas, meus amigos. Ninguém dá tiro sem ordem do Doca ou do Bala. Vamos pegar a visão”, declara uma das mensagens presentes no documento do MP.Colaborou: Vinícius Carvalho
 
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
  