Como foi a fuga cinematográfica do chefão do Comando Vermelho da megaoperação no Rio
						Grande alvo da megaoperação conseguiu escapar
					
					 
					Doca – o grande chefão do Comando Vermelho – abaixo apenas de Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP, ambos encarcerados, era o principal alvo da Operação Contenção, a megaoperação realizada no Rio de Janeiro nesta terça (28) que chocou o Brasil e o mundo com mais de 120 mortos.A operação nos complexos do Alemão e da Penha é vista como a mais letal da história do Brasil. Contudo, em uma verdadeira cena de filme – das mais sangrentas – Doca conseguiu fugir. Com mandado de prisão preventiva emitido antes da ação da polícia, Doca era a meta da corporação. Se ele tivesse sido capturado ou morto, analisa-se que a percepção sobre a eficácia da operação seria um pouco diferente.+ Alexandre de Moraes vai ao Rio para audiência com Claudio Castro após megaoperação policial que deixou 121 vítimasSegundo o G1, de acordo com Victor Santos, secretário de Segurança Pública do Rio, o bandido usou “soldados” do tráfico para criar uma barreira e fugir da polícia. Não se sabe por onde ele escapou: passagens subterrâneas ou pelo meio do mato. O Disque Denúncia do Rio anunciou R$ 100 mil para quem tiver qualquer notícia sobre o mafioso.Doca nasceu em 1970 (55 anos) em Caiçara — mas nem a polícia sabe se é a cidade do Rio Grande do Sul ou da Paraíba, o que mostra certa fragilidade nos registros das autoridades, que já tiveram o criminoso em mãos. Ele está nessa vida há mais de 20 anos. Em 2007, foi encarcerado por porte de arma e tráfico de drogas, na Vila da Penha. Ele afirmou que era militar. Um tempo depois, teve progressão de pena e foi para o semiaberto, para nunca mais voltar.+ Boulos reage após comentário de Eduardo Bolsonaro sobre megaoperação no Rio: Entrou em desesperoFora da prisão, que é a verdadeira escola do crime no Brasil, Doca ganhou um papel importante na máfia. No papel de comando, após contato com os chefes quando esteve preso, que reconheceram sua inteligência e liderança, passou a organizar os recursos da organização, especialmente na Vila da Penha, e a planejar as ações — como a que assassinou André Lyra de Andrade.Colaborou: Vinícius Carvalho
 
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
  