Alexandre de Moraes vai ao Rio para audiência com Claudio Castro após megaoperação policial que deixou 121 vítimas
						Ministro do STF cobra explicações de Cláudio Castro sobre a megaoperação que deixou 121 mortos e quer detalhes sobre uso de força, câmeras corporais e assistência às vítimas.
					
					 
					O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai ao Rio de Janeiro na próxima segunda-feira (3) para uma série de reuniões com autoridades locais, após a megaoperação policial que resultou em 121 mortes. A visita faz parte da ADPF das Favelas, ação que monitora a letalidade das forças de segurança no estado.+ “O maior criminoso do estado do Rio de Janeiro está solto e dando entrevistas”, diz Glauber Braga sobre Claudio CastroSegundo a agenda prevista, Moraes se encontrará com o governador Cláudio Castro no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Polícia Militar, no Centro do Rio. Em seguida, o ministro deve visitar as sedes de outros órgãos, como o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Defensoria Pública, para discutir os desdobramentos da operação.Na decisão assinada nesta quarta-feira (30), Moraes determinou que Castro apresente informações detalhadas sobre a operação, incluindo o número de agentes envolvidos, o tipo de armamento utilizado, a justificativa para o uso da força e o total de mortos, feridos e detidos. O ministro também cobrou medidas de responsabilização por possíveis abusos e garantias de atendimento às vítimas.Além disso, Moraes exigiu esclarecimentos sobre o uso de escolas e unidades de saúde como bases operacionais, além de questionar a preservação de locais para perícia e o respeito ao princípio da proporcionalidade, principalmente durante o horário escolar.+ Lula diz após megaoperação com 119 vítimas no Rio que ‘crime organizado não pode continuar destruindo famílias’De acordo com fontes do Supremo, a visita servirá para reforçar o monitoramento das ações policiais no estado e garantir o cumprimento das diretrizes já impostas pelo STF. Após a reunião, Moraes deve avaliar novas medidas e eventuais ações de responsabilização institucional relacionadas à operação.
 
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
  