Dois lutos! Silvia Poppovic revela como lidou com as mortes do marido e do pai
Em entrevista emocionante, jornalista Silvia Poppovic compartilhou como a ajuda profissional ajudou em momento difícil
 
					A jornalista e apresentadora Silvia Poppovic, de 70 anos, é um exemplo de resiliência ao enfrentar um período de perdas extremamente dolorosas. No início de 2022, ela perdeu seu marido, o médico Marcelo Bronstein. O drama começou com a luta dele contra a leucemia, que exigiu um transplante de medula óssea doada pela filha, Ana. Infelizmente, uma complicação decorrente da baixa imunidade o levou a uma intercorrência fatal: ele veio a óbito devido a uma apendicite. Como se não bastasse a dor pela perda do companheiro, a apresentadora sofreu um novo baque no início deste ano, com a morte de seu pai, Pedro Paulo Poppovic, aos 97 anos.Convidada do programa Adoráveis Conselheiras, em uma conversa com Astrid Fontenelle, Silvia Poppovic abriu o coração e detalhou sua “estrutura de apoio” para lidar com o luto. A apresentadora revelou que o segredo está em buscar ajuda e reconhecer a própria vulnerabilidade. “Hoje em dia, tenho uma manutenção semanal com uma analista que é, assim, online. E é uma manutenção…”, contou. Ela explicou que retomou as sessões de análise desde que Marcelo ficou doente e que o auxílio profissional é fundamental.A escuta treinada da analista serve como um “farol”, que a impede de “pirar” e a lembra de sua estrutura e identidade. “É muito bom porque é uma escuta treinada e alguém que vê se você tá pirando ou não, que te lembra também de novo quem você é, como é a sua estrutura. Me ajuda muito também”, afirmou.A jornalista reforça a importância de não tentar resolver tudo sozinho. Em um momento de maior vulnerabilidade, em que se sentia “tão arrasada que nem tinha o que dizer”, a simples presença da escuta profissional era um lembrete de que “a vida continua”. Ela conclui com uma mensagem poderosa: “Acho que cada pessoa tem que saber como montar uma estruturinha de apoio para seguir a vida com o melhor que ela pode oferecer. A vida tem muita coisa boa para oferecer. Muita coisa.” A jornada de Silvia Poppovic demonstra que, mesmo diante de um luto duplo e sequencial perdendo primeiro o marido após uma longa batalha de saúde e, em seguida, o pai, a recuperação e a capacidade de seguir em frente são possíveis. A chave para essa resiliência, segundo a própria jornalista, reside na montagem de uma “estruturinha de apoio”.A “estrutura de apoio” não é apenas a família ou os amigos, mas, como destacado pela apresentadora, inclui o apoio profissional especializado, como a análise semanal. Esse recurso oferece uma “escuta treinada”, essencial para processar o trauma de forma saudável. Ao contrário do que a cultura muitas vezes sugere, a apresentadora enfatiza que “Ninguém é melhor porque resolve tudo sozinho”. A busca por ajuda é um sinal de força, não de fraqueza. A análise e outros pilares de apoio, como amigos ou atividades que tragam prazer, atuam como um cabo de segurança que impede a pessoa de sucumbir ao luto. A essência dessa estratégia é a crença na capacidade da vida de ainda oferecer “muita coisa boa”, mesmo após a dor profunda, incentivando cada um a identificar e utilizar os recursos disponíveis para se manter firme.Confira mais:Uma publicação compartilhada por GNT (@gnt)
 
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
  