Paulo Viera desabafa: ‘Meus projetos fracassaram’
Acostumado a fazer todos rirem, por conta de seu trabalho como humorista e seu habitual bom humor, Paulo Vieiracausou espanto em seus seguidores no Twitter na madrugada desta quinta-feira (15). O artista goiano publicou um longo desabafo, no qual destacou situações que não combinam em nada com ele: desânimo, sentimento de fracasso e tristeza.
“Me permitam reclamar. Ou melhor, me expressar: Ilana reclama que eu não divido meus problemas, que eu não falo dos meus sentimentos, que nunca dá pra saber como eu realmente estou por dentro. Resolvo os problemas de todo mundo, mas não quero incomodar ninguém com os meus”, iniciou.
Paulo, que desde que foi contratado pela Globo, após deixar a Record, esteve em várias produções na emissora, afirmou que seus projetos não estão tendo êxito.
“Nos últimos meses vi todos os meus projetos fracassarem. É muito difícil ver isso acontecer sem se culpar, principalmente, pra uma pessoa como eu que nunca esperou por nada. Eu nunca esperei a benção de ninguém pra fazer alguma coisa, nunca contei com esse crédito”, afirmou.
O humorista chamou para si toda a responsabilidade.
“Não adianta falar que eu não tenho culpa, eu não sou uma cabeça fácil de domar com positividade. Minha vó diz que eu puxei meu tio-avô Pavão que era um trator humano. Geralmente, se eu digo que vou fazer, eu vou fazer. Tudo isso pra dizer que essa minha mente obstinada é minha benção e desgraça. É meu foguete e meu carrasco. Um técnico cruel difícil de calar.”
Ele ainda enfatizou que, embora seu espírito seja de um guerreiro, não considera suficiente.
“Então, quando eu encontro um limite (algo que não depende de mim, que está além das minhas forças, algo ilógico), eu tenho muita dificuldade de parar, respirar e dizer “é a vida”. Não é de mim se conformar e aceitar o descontrole das coisas. Meu espírito é de guerra, é cansativo”.
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Oscilações do mercado e autoestima
O artista alertou para os ataques à autoestima, uma constante.
“Isso, óbvio, é intensificado por um mercado/mundo que nos trata como descartáveis e mina a certeza do que nós somos, nossa autoestima, a cada dia”.
“Eu tenho aprendido a me distanciar dessas atmosferas. Tem um problema? Olho de fora. Ele não desapareceu? Olho de ainda mais longe! Ainda não? Olho de Marte... de Plutão... Vou me afastando até entender que aquela atmosfera não é o todo. Até chegar na libertadora desimportância das coisas.
Paulo falou sobre o excesso de ego e expectativas criadas em torno das pessoas.
“Até entender o que as coisas são em si, sem o peso que o nosso julgamento, nossa expectativa, nosso ego coloca sobre elas. Por exemplo: O que eu sou? Um artista. O que eu quero? Fazer minha arte da maneira que eu acredito. Tudo que não for isso, são devaneios do Ego.
Respeitável público!
O artista encerrou seu desabafo dizendo que vai trabalhar em um circo no interior, resgatando uma tradição de encenar peças sob a arena.
“Nesse objetivo, liguei pra um amigo que tem um circo no interior e vou pra lá. É um dos últimos circos que preservam a tradição e repertório de teatro circense. São peças dos anos 1890, anos 10, 20... Peças que não estão escritas, são aprendidas pela oralidade.
Eu vou pra lá fazer essas peças. A trupe ensaia de tarde e se apresenta à noite. Eu também devo desempenhar outras funções no circo, como vender balão e maçã do amor que deve ser meu maior talento...”
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