Remover ou cobrir? Saiba como funciona o processo para apagar tatuagens e o que mais dói

Brasil é o segundo país que mais pesquisa sobre remoção e cobertura de tatuagens

A tatuagem pode marcar fases importantes da vida, mas nem sempre os significados permanecem os mesmos. Com o passar do tempo, muitos acabam se arrependendo ou desejando transformar o desenho, o que tem levado a um aumento na procura por remoção ou cobertura de tatuagens em todo o mundo.De acordo com um levantamento de uma plataforma de idiomas online, os Estados Unidos lideram as pesquisas sobre o tema, com mais de 1 milhão de buscas anuais, enquanto o Brasil aparece em segundo lugar, com cerca de 217 mil pesquisas por ano. O dado reflete o crescimento da procura por soluções que ajudem a apagar ou modificar antigas marcas na pele.Segundo Daniel Couto, CEO do estúdio ITattooClub, o processo de remoção pode ser doloroso, independentemente da cor da tatuagem. “Remover uma tatuagem dói, seja ela colorida ou de cor única”, afirma. Para reduzir o desconforto, muitos profissionais recorrem a analgésicos durante o procedimento. O especialista explica ainda que o processo não é imediato: “Não há como prever a quantidade exata de sessões que serão necessárias, devido a vários fatores como a área do corpo, qualidade e profundidade do pigmento ou até mesmo a força de aplicação do tatuador.”Outra opção bastante procurada é a cobertura de tatuagem, que consiste em aplicar um novo desenho sobre o antigo, incorporando-o de forma artística. A técnica é vista como uma maneira eficaz de resgatar a autoestima e transformar uma lembrança negativa em algo com novo significado.Couto explica que esse é o método mais escolhido pelos clientes arrependidos, mas ressalta a importância de procurar tatuadores experientes em coberturas, já que o processo exige técnica e sensibilidade. Em média, uma sessão de cobertura dura entre quatro e seis horas, e o número total de encontros varia conforme o tamanho, desgaste e cor da tatuagem original.

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