Saiba por que o corpo da Japinha do CV ainda não foi identificado

Traficante apontada como uma das lideranças do Comando Vermelho teria sido morta durante confronto

A megaoperação que abalou os Complexos da Penha e do Alemão, no último dia 28, resultou em 121 mortes e continua cercada de incertezas. Entre as vítimas estaria “Japinha do CV”, também chamada de Penélope, cujo nome ainda não aparece na lista oficial do Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro.De acordo com informações que circulam na internet, Penélope teria sido atingida por um tiro no rosto ao reagir à abordagem policial. Nas imagens divulgadas nas redes, a traficante aparece usando colete tático e roupas camufladas. Até o momento, o corpo não foi oficialmente reconhecido pelos familiares, e não consta entre os identificados pelo IML.Uma fonte do órgão, ouvida pelo BacciNotícias, explicou o motivo da demora na liberação dos corpos. “Pra se ter uma ideia, até a Polícia Federal tá por aqui numa operação em conjunta. O procedimento para que possamos realizar o reconhecimento cadavérico, não consiste em só análises visuais do cadáver. São feitas pesquisas através de impressões digitiais, podendo esta coleta identificar através de um banco de dados nacional, o reconhecimento e a positividade da identidade. Muitos corpos são de outros estados, o que complica ainda mais o processo pelo banco nacional. Pra se ter uma ideia, muitos dos corpos nem RG possuem, somente certidão de nascimento, e se for de fora do Rio de Janeiro, então, pode demorar dias para a pesquisa”, disse.Segundo os dados mais recentes do IML, 109 dos 121 corpos já foram identificados e 89 liberados para as famílias.Durante a operação, a irmã de “Japinha do CV” publicou um apelo nas redes sociais, pedindo respeito à memória da irmã. “Por favor, parem de postar as fotos dela morta. Eu e minha família estamos sofrendo muito. Esse perfil será usado para postar fotos dela sorrindo, feliz, em homenagem.”O caso ainda segue sem confirmação oficial e reforça o clima de tensão após uma das operações mais letais da história recente do Rio.

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