Saiba quais aparelhos mais fazem a conta de luz subir
Com a bandeira vermelha em vigor desde setembro, a conta de energia está mais cara em todo o país.
Nesta sexta-feira (24), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve em vigor a bandeira tarifária vermelha, o que continua elevando o valor das contas de energia elétrica em todo o país. Com a tarifa adicional, cada 100 quilowatt-hora (kWh) consome cerca de R$ 4,46 a mais. As informações são do g1.Mesmo sem grandes alterações no dia a dia, muitos brasileiros têm percebido um aumento constante nas faturas de luz. Segundo especialistas, além das bandeiras tarifárias, o mau uso de equipamentos domésticos é um dos principais fatores que impulsionam esse aumento. Um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) aponta que apenas 11 dos 51 aparelhos analisados representam 80% do consumo total nas residências.De acordo com a EPE, o chuveiro elétrico é o equipamento que mais consome energia, com uma média anual de 1.609 kWh por domicílio. Em seguida vêm a geladeira, com 368 kWh/ano, e o ar-condicionado, com 106 kWh/ano. O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) explica que “os equipamentos que mais consomem energia nas casas dos brasileiros são, em geral, os que ficam ligados por longos períodos”.O Idec alerta que aparelhos com funções de aquecimento e refrigeração tendem a demandar mais energia, como ferros de passar, fornos elétricos e lava-louças. Lâmpadas que não utilizam tecnologia LED também podem contribuir para o aumento da conta, especialmente quando usadas em grande quantidade.O Idec destaca que parte do desperdício vem do uso incorreto dos aparelhos. Entre os principais erros estão manter banhos longos, utilizar o ar-condicionado com janelas abertas, deixar o equipamento em temperaturas abaixo de 23 °C e não substituir lâmpadas incandescentes por modelos de LED.Para reduzir o impacto da geladeira na conta, o instituto recomenda seguir as orientações do fabricante, mantendo distância adequada das paredes e evitando posicioná-la próxima a fontes de calor, como fogões. Também é importante não guardar alimentos quentes e ajustar o termostato para uma refrigeração adequada. “É fundamental verificar as condições da vedação das portas, substituindo borrachas ressecadas ou danificadas para impedir a fuga de ar frio”, reforça o Idec.O Idec ressalta que aparelhos antigos tendem a ser menos eficientes e consomem mais energia. “Os principais eletrodomésticos usados pelos brasileiros fazem parte de programas de eficiência energética”, afirma o órgão. Segundo o instituto, as normas de desempenho são atualizadas com frequência, incentivando a fabricação de equipamentos mais modernos e econômicos.Modelos recentes de geladeiras e ar-condicionados, por exemplo, foram projetados para reduzir o gasto de energia. Nas grandes lojas virtuais, os preços desses produtos variavam entre R$ 2.100 e R$ 4.500, conforme levantamento realizado em outubro.
