Mari Palma se posiciona sobre cultura do cancelamento e desabafa
Desde que começou o BBB 2021, o termo “cancelamento” vem sendo utilizado com bastante frequência, principalmente em razão de diversos conflitos que estão acontecendo dentro da casa.
Por conta disso, Mari Palma decidiu refletir e emitir seu posicionamento sobre o assunto através de um vídeo compartilhado em seu canal no YouTube.
“A gente discute muito o cancelamento, eu acho que o cancelamento para coisas maiores [preconceitos] tem que existir. Essas coisas têm que ser cobradas, a gente tem que insistir para que cada vez mais as pessoas parem de se comportar de maneira racista, homofóbica e machista, sim, a gente tem que cancelar isso e cobrar”, começou a jornalista.
Em seguida, a companheira de Phelipe Siani ressaltou que é necessário haver um limite, principalmente pelo fato de se ter consciência de que todos podem errar.
“Porém, eu sou contra o cancelamento quando é um erro que não ultrapassa esse limite, porque eu acho que todo mundo é falível, então todo mundo pode errar e quando a gente condena os outros, a gente está se condenando“, complementou.
A contrata da CNN Brasil também analisou as situações que vêm acontecendo dentro reality da Globo, incluindo a empatia e os abusos psicológicos.
“Vamos falar sobre abuso psicológico? Eu já sofri e tenho quase certeza que você já sofreu. Muitas vezes isso está acontecendo com alguém do nosso lado. A gente não percebe porque os sinais não são tão claros. Isso me fez pensar em como a gente olha para outro, principalmente, neste momento que a gente espera um posicionamento, espera sempre alguma coisa, sendo que agente tem que olhar para a gente mesmo“, afirmou.
A apresentadora ainda ressaltou a importância de se colocar no lugar do outro. “Então falar de abuso psicológico, falar de saúde mental, falar de empatia é muito importante. Porém, quando a gente fala de empatia, todo mundo diz que tem, mas todo mundo diz que falta no outro. Eu acho o discurso [de empatia] muito bonito, a gente tem que se colocar no lugar do outro, tem que ter empatia, mas, na prática não é assim… porque sempre que alguém faz algo que a gente considere errado, nós condenamos, julgamos, apontamos o dedo. Porém, no dia seguinte, quem pode estar fazendo algo de errado é a gente“, acrescentou.
Confira:
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