Atriz trans da Globo faz cirurgia para reduzir a testa e resultado surpreende

Gabriela Loran em cena de Malhação (Imagem: Reprodução / Globoplay)

A atriz Gabriela Loran ficou marcada como a primeira atriz transexual da novela Malhação, na temporada Vidas Brasileiras, e também faz parte do elenco da série Arcanjo Renegado, ambas da Globo.

Em relato feito em seu perfil no Instagram, ela revelou que, entre um trabalho e outro, foi submetida a uma cirurgia plástica para se livrar de uma disforia e mostrou o resultado.

Trata-se de uma redução na testa e entradas, cujo valor girou em torno de R$ 19 mil. No caso dela, esse preço incluiu gastos com passagem aérea, equipe médica, cirurgia e despesas com produtos de farmácia:

“Foram gastos com hospedagem, hospital, equipe médica, a cirurgia em si, fora a alimentação em São Paulo. O hospital foi em torno de R$ 3.000 (…), no hotel, paguei cerca de R$ 2.225 por nove dias com gastos com alimentação também, equipe médica por R$ 12 mil em média”.

“Depende do que vai fazer: Só Frontoplastia? Frontoplastia com avançoo (capilar)? Passagem aérea em torno de R$ 2 mil, medicação, que inclui antibiótico, remédio de dor… Eu gastei em torno de R$ 600”, explicou.

“Para algumas pessoas pode parecer caro, futilidade. Mas não existe valor para se realizar um sonho. As pessoas criticam porque acham que é só uma cirurgia na testa. Mas só eu sei o que é minha vida hoje. Transborda no meu rosto a minha felicidade”, completou.

“Sofrimento, cada um tem o seu e cada um sabe onde dói. Foi superimportante para mim fazer a cirurgia. Em seis dias de pós-operatório noto uma grande diferença”, finalizou.

Vale lembrar que, recentemente, a ex-BBB Ariadna Arantes, primeira e única transexual a participar do Big Brother Brasil,  em 2011, falou da falta que faz pessoas trans no reality.

Em conversa com o UOL, a ex-sister falou sobre o assunto: “Sinto falta de representatividade no BBB, mas não só nele. Também sinto falta em muitos outros programas e produções. Nós existimos, e eles precisam nos inserir. Não é só bater palminha no dia da visibilidade trans“.

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