Alexandre Nero surpreende e revela quem é o ator mais antipático de Império

Alexandre Nero

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Alexandre Nero protagonizou Império (Imagem: Reprodução / Globoplay)

O ator Globo, em uma edição especial no horário das 21h.

Nesta semana, ele abriu a caixa de perguntas do seu perfil no Instagram e respondeu questões da época em que interpretou o Comendador José Alfredo na trama de Aguinaldo Silva.

Qual ator ou atriz mais antipático da novela?“, questionou uma pessoa. E o ator respondeu, sem meias palavras: “Eu!“. Outro fã quis saber: “Você imaginou que seu primeiro protagonista faria tanto sucesso? Te adoro”.

Não, aliás, eu tinha certeza que ia dar errado“, explicou o ator. “Por que você não fez mais novelas?“, questionou mais uma. “Eu fiz, você que não assistiu“, explicou Alexandre.

Teve ainda quem questionasse a morte do personagem no final da novela; Alexandre Nero disse que os heróis devem morrer em todos os finais.

Vale lembrar que Império foi vencedora do Emmy Internacional de Melhor Novela em 2015.

Durante entrevista à Carla Bittencourt, ele disparou: “As pessoas se encantaram com o Comendador. Mais do que um divisor de águas na minha carreira, ele provocou um verdadeiro tsunami“.

Na expectativa de poder rever o trabalho, agora como telespectador, Nero ressaltou que recebeu com surpresa a notícia da volta de Império:

Foi uma surpresa para mim. Tanto tempo depois do sucesso avassalador que foi a primeira exibição de ‘Império’, vai ser interessante assisti-la agora em outro momento, em outro contexto de vida. Ainda hoje, não tem um dia sequer que eu não seja chamado de Comendador. A novela teve uma repercussão espetacular, inclusive internacional com o Prêmio Emmy, e para mim foi um marco. Me deu a oportunidade de fazer o meu primeiro protagonista, logo no horário nobre!“.

Ao ser questionado sobre como dar vida ao personagem, o artista falou que foi processual:

O José Alfredo é um anti-herói, capaz de atitudes no mínimo duvidosas, mas que também sabe proteger, ser solidário. É um casca grossa de bom coração, eu diria, com os seus defeitos, e talvez isso tenha ajudado a aproximá-lo do público. Tivemos tempo para o processo de transmutar o papel em carne e osso; o olhar, o falar, o andar. Como ele era um homem bem mais velho do que eu, havia também um processo de envelhecimento através da maquiagem, aquele cabelo, o bigode que virou a marca do José Alfredo. Foi uma construção minuciosa até chegarmos ao tom que o personagem ganhou“.

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