Mansão de Clodovil em Ubatuba está em ruínas e é dispensada em leilões

Clodovil

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Mansão de Clodovil é alvo de imbróglio judicial (Imagem: Reprodução – RedeTV! – Record / Montagem – RD1)

A mansão de Clodovil Hernandes (1937-2009) em Ubatuba, no litoral de São Paulo, está caindo aos pedaços. Construído em uma área de preservação ambiental, o local foi colocado à venda para quitar dívidas deixadas pelo apresentador, mas virou alvo constante de desprezo em leilões.

Em 2018, uma moradora de Campinas, no interior de São Paulo, deu um lance único de R$ 750 mil na residência avaliada em R$ 1,6 milhão. Ela fechou a compra, mas se arrependeu e devolveu o imóvel.

A devolução foi motivada pelo seguinte: por causa da construção dentro de uma área de preservação, a nova moradora não poderia ter uma escritura do imóvel em seu nome, tendo direito apenas à permissão de uso. Por isso, a milionária desistiu da compra e entrou em uma briga judicial com Maria Hebe Pereira de Queiroz, responsável pelo espólio do artista. A informação é do Notícias da TV.

A mansão de 20 cômodos e construída em um terreno de 4,375 mil metros quadrados foi disponibilizada em dois leilões, e mesmo com o valor reduzido ninguém demonstrou interesse. Em 2012, as joias e a mobília foram vendidas para a quitação de dívidas e ações judiciais.

De lá para cá, A casa de nove quartos, doze banheiros, piscina, sauna, lago, uma capela e até um vaso sanitário com vista para o mar ficou inutilizada, com paredes no chão, teto destelhado e outros inúmeros problemas.

Clodovil Hernandes morreu em 2009, aos 71 anos, após um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Na época, o estilista era deputado federal.

Segundo a ex-cozinheira do apresentador, Renata Cândido Rodrigues, ele foi assassinado. Em 2019, ela foi entrevista pelo Balanço Geral SP, da Record, e disse que um homem esteve no quarto de Clodovil pouco antes dele ter sido encontrado inconsciente e sangrando, no dia 16 de março de 2009.

No relato, Renata afirmou que o mesmo homem já rondava pessoas próximas ao estilista tempos antes do seu falecimento. A declaração de Renata não provocou a curiosidade da polícia, que não abriu nenhum novo processo ou investigação sobre o caso. A identidade do homem mencionado pela cozinheira não foi revelada.

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