Após grande susto, Mary Sheyla recorda parto prematuro depois de contrair a Covid-19
Passado o susto do parto prematuro em meados de maio, Mary Sheyla falou sobre o nascimento de Maria Luysa, sua segunda filha com Aldemir Silva, com quem também tem Esther, de 11 anos. Em conversa com a Quem, a atriz, que contraiu coronavírus quando estava na reta final da gestação, falou sobre o assunto.
“Um dia acordei de madrugada com muita falta de ar e pensei que fosse crise de bronquite. Fui à minha alergista e comecei a tratar o problema. Minha saturação estava boa, eu estava sem febre e sem os sintomas clássicos de Covid. Mas avisei ao meu obstetra, especializado em gravidez de risco, Dr. Wolney Magalhães, e ele me disse: ‘vai agora para a maternidade’“, contou a artista, que estava com o parto previsto para o início de junho.
Sem imaginar que estava com Covid-19, já que se cuidou bastante durante a gravidez, Mary relatou: “Chegando na Perinatal de Laranjeiras [Zona Sul do Rio], fiz uma bateria de exames. Não apareceu que eu estava infectada, só apareceu na ressonância magnética. Eu estava com 50% de comprometimento pulmonar. Foi emocionante. Me colocaram no suporte de oxigênio e meu obstetra falou: ‘vamos ter que induzir o parto’. Quase infartei. Mas ele explicou que se não fizesse o parto seria muito risco para mim e para a bebê”.
“Estava com 36 semanas de gestação e meu obstetra disse que a bebê estava ótima. Não tive tempo de absorver nada. Nem levei roupa para neném e para mim. Eu não sabia que eu estava tão grave. Foi coisa de cinema, um dramalhão. Passei na maca – a caminho do parto, que acabou sendo cesárea – sendo observada pela minha mãe e pela minha filha, que estavam muito nervosas. A minha mãe achou que fosse me perder”, completou a atriz.
Após o parto, Maria Luysa, que nasceu pesando 3,40 kg e medindo 49 cm, teve que ser levada para longe da mãe. “Ela nasceu super saudável e ficou ótima, não teve problema algum. Eu que fui para o CTI na Perinatal Laranjeiras, que é de grávida de alto risco, e ela foi para a Perinatal da Barra. Depois do nascimento, não a vi mais”, revelou a artista.
“Quando ela nasceu só pude fazer um carinho rápido na cabeça e tiraram ela de perto de mim. A Covid é uma doença terrível porque discrimina, afasta. Eu estava tomando todas as precauções necessárias para me proteger. Mas a doença é uma bomba relógio”, lamentou.
Grata pelo que superou, Mary Sheila concluiu: “Vi a mão de Deus, vivi um milagre. Não consigo abrir minha boca para reclamar de nada. É tão bom estar com a minha filha, ela está aqui mamando agora. Ela nasceu pela primeira vez e eu nasci de novo. Minha vida nunca mais será a mesma”.