K-pop: Conheça Blackswan, grupo fora dos padrões da indústria
O Now United é um sucesso, principalmente entre o público infanto-juvenil, por sua formação não convencional. Atualmente são 18 integrantes de diferentes países, inclusive no Brasil, representado por Any Gabrielly. Mas no K-pop, existe também um grupo cuja diversidade faz parte da identidade!
Batizado como Blackswan (cisne negro, em tradução livre), a banda fez o debut em outubro de 2020 e chamou a atenção por ser formado longe dos padrões sul-coreanos. Contando com uma brasileira e uma senegalesa, as reações surpresas, claro, foram inevitáveis.
Por enquanto, apenas o single de estreia, “Tonight”, saiu. O início das atividades acabou afetado pela pandemia da Covid-19, porém, as meninas têm sido ativas nas redes sociais, realizando lives no YouTube e possuem tudo para crescerem cada vez mais.
Ficou com vontade de pegar a carteirinha de fã? Então se liga nos fatos que separamos aqui para conhecer mais o Blackswan!
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Formação e saída conturbada
A DR Music é responsável pelo grupo. Por outro lado, o Blackswan não é uma empreitada, digamos, atual. Trata-se de uma reformulação do antigo Rania que acabou com o cheirinho de novidade saindo do forno.
Originalmente eram cinco integrantes, mas Hyeme deixou a equipe em novembro de 2020, pouco depois do debut. Ela era uma ex-Rania, a única restante, para ser exata, e se viu envolvida em uma polêmica.
Hyame foi acusada de dar um golpe. Em entrevista a um portal coreano, um homem disse ter sido enganado ao emprestar uma quantia em dinheiro à cantora, que não devolveu o empréstimo.
Ao se defender, a artista disse para o portal Insight que devolveu uma quantia para o indivíduo, mas que o valor foi algo bem inferior ao relatado por ele.
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Ele se conheceram quando o homem assim que ele admitiu ser um grande fã. Conforme se aproximaram, ela pediu um empréstimo de 5 milhões de won (cerca de R$24 mil na época) quando eles se tornaram mais próximos.
Ela disse também que o homem, voluntariamente, ofereceu mais dinheiro para ela e posteriormente passou a visitar sua casa, fazendo propostas sexuais.
“Ele vinha para minha casa sem me avisar e invadia minha vida pessoal, mas eu nunca concordei com as investidas sexuais dele”. Segundo o relato do cara, ele havia emprestado cerca de 50 milhões de won (algo perto de R$240 mil) a pedido da cantora.
Hyemi também disse que passou a evitá-lo por conta das constantes investidas do homem para que eles se relacionassem.
Apesar de se posicionar ao lado de Hyemi na disputa judicial, a DR Music afirmou que ela não faz mais parte do elenco da gravadora e do Blackswan.
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Plural
Assim, a banda seguiu as atividades com quatro integrantes. São elas: Youngheun, Judy, Leia e Fatou. A curiosidade fica por conta de Leia e Fatou, que são brasileira e senegalesa, respectivamente.
Com Fatou, o grupo abre mais discursos a respeito da diversidade, do respeito, da pluralidade de etnias, raças. Ela, por ser negra, leva ainda representatividade para o universo do K-pop.
Já Leia é uma jovem paranaense de 19 anos, o que a torna a maknae, ou seja, a mais nova da equipe. Ela tem ascendência japonesa e foi para a Coreia do Sul pela primeira vez aos 13 anos, depois de ser aprovada na audição da DR Music.
A língua? Aprendeu sozinha, com a ajuda da internet, e fala fluentemente agora, assim como Fatou. Outra peculiaridade maneira é que o nome verdadeiro de Leia é Larissa Ayumi.
Youngheun e Judy são sul-coreanas.
Álbum
O Blackswan chegou com tudo. Apenas “Tonight” virou single, mas nas plataformas digitais é possível ouvir o disco de lançamento, intitulado “Goodbye Rania”, composto por 14 faixas bem pop. Por enquanto, as meninas estão em hiato.
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Fandom
Um bom grupo não pode deixar de ter uma base de fãs consolidada e batizada, né? O BTS pode contar com o ARMY; BLACKPINK com o BLINK; e o Blackswan com o Lumina.
O nome foi decidido por fãs em votação de enquete promovida pela banda no Twitter.
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