Fora das eleições, Luciano Huck fala sobre terceira via e critica política brasileira

Luciano Huck

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Luciano Huck fez desabafo sobre eleições de 2022 (Imagem: Reprodução / Globo)

Luciano Huck já confirmou que está totalmente fora das eleições de 2022. O apresentador, inclusive, acertou com a Globo para assumir o horário que era do Domingão do Faustão. Porém, o marido de Angélica tem demonstrado que não pretende ficar longe da política.

Durante live, promovida neste domingo pelo Parlatório, uma organização sem fins lucrativos, o famoso declarou que outros eventuais candidatos às eleições de 2022 devem abrir mão da disputa em favor da construção de uma terceira via no Brasil, contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT).

“Minha saída vai abrir espaço. A gente vai ter de chegar num só… O poder a qualquer preço não funciona, o ego… Temos de abrir mão da candidatura pelo bem da eleição, ter uma terceira via”, disse o animador de TV, segundo informações do Estadão.

Luciano Huck também declarou que “gostaria muito de um governo diferente do que está aí”, que prega a “colisão”. No entanto, segundo ele, será difícil chegar à perfeição, mas que a busca tem de ser pela união do maior número de vertentes, indo do centro-esquerda para o centro-direita.

“Não terá perfeição. A perfeição não terá capacidade eleitoral no ano que vem. Precisamos de um governo capaz de consertar estragos desses últimos anos e que estamos vivendo agora”, destacou o famoso.

O global ainda criticou a atual política brasileira, que, de acordo com ele, não tem agenda e “atira para qualquer lado”. Na sua visão, a democracia “está em risco no Brasil”, com um dos poderes atuando.

“Antes de janeiro de 2023, teremos entre outubro e novembro de 2022 uma discussão muito importante quanto à defesa da democracia, nossa maior riqueza das últimas décadas. Será uma luta entre os que são a favor da democracia e aqueles que não são”, desabafou.

Também sem citar nomes, Huck disse que a terceira via precisa se conectar com as ruas, com os brasileiros, e que é necessário acabar com a “desigualdade de oportunidades” que separa ricos e pobres no País.

O apresentador aproveitou para falar da necessidade da formação de boas lideranças nos estados e o fortalecimento de um bom Senado e Câmara dos Deputados. “Não fossem os governadores e prefeitos, estaríamos mais estropiados ainda na pandemia”, comentou.

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