Simony esbanja otimismo e chega sorridente ao hospital

Na luta contra o câncer no intestino, descoberto recentemente, mostrou total otimismo ao surgir em mais um dia no hospital, o que tem feito parte de sua rotina de tratamento. A artista já passou da fase inicial e, desde o final de agosto, avançou para um novo ciclo.
A cantora de 46 anos compartilhou imagens do momento em que chegava no quarto para dar início à uma nova sessão de quimioterapia.
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“Não temos controle de nada. Hoje eu só quero agradecer em primeiro lugar Deus por colocar pessoas maravilhosas na terra pra cuidar de mim”, disse ela inicialmente, agradecendo à equipe do hospital e ao médico, Fernando Maluf.
A artista ainda destacou o apoio que tem recebido da família: “Meu marido, meus filhos que são minha força sempre, minha mãe, família e meus verdadeiros amigos. Agora vocês, meus seguidores que estão dando aula no quesito amor”, escreveu a cantora.
Não faltaram comentários incentivadores e cheios de otimismo, de fãs anônimos e famosos: “Sua força descomunal desde sempre nos inspira”, disse Renata Banhara. “Pedindo a Deus pela sua saúde”, comentou MC Kolringa.


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Recentemente diagnosticada com , a cantora contou que o tratamento deve durar cerca de seis meses e disse estar “forte e confiante”. Na mesma data em que revelou o diagnóstico para o público, a artista também deu início ao tratamento, que envolve quimioterapia e radioterapia. O tumor está localizado na parte final do intestino, perto do ânus.
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Maurício Muniz, cirurgião oncológico formado pelo AC Camargo Câncer Center, explicou ao que a doença é uma das maiores com incidência no mundo. “Ela está associada a vários fatores de risco, incluindo alimentação não saudável, obesidade, mutação genética. A principal estratégia de vigilância é o exame de colonoscopia. Existem alguns tipos de câncer que o crescimento é lento, e pelo fato dele ser lento, a pessoa permanece com ele por mais tempo, e à vezes não sente nenhum sintoma”, explicou.
Muniz contou que a colonoscopia não é o único exame para detectar o problema, disse que existem outros. “Mas é o melhor, porque, ao mesmo tempo que ele consegue identificar o câncer de intestino, ele pode evitar a doença, pois identifica os pólipos que são os percussores do câncer e, ao remover esses pólipos, que no resultado da biópsia virão negativo, você estará evitando que aquele pólipo que não é câncer um dia se torne câncer. Por isso a colonoscopia é um dos poucos exames que é capaz de diagnosticar e também prevenir”, contou.
. Os sinais mais frequentes, quando a doença já está em um estágio mais elevado, são sangramento nas fezes, mudança no hábito intestinal, perda de peso, e distinção abdominal. “Todos eles podem acontecer, mas muito comum é o paciente não sentir nada. Acontece mesmo quando o problema está avançado ou em metástase”, explicou.
O tratamento de câncer de intestino é eficaz e pode levar à cura, principalmente quando o diagnóstico é realizado na fase inicial e a doença ainda não se espalhou para outros órgãos. “É uma doença extremamente tratável, com índices de cura muito bons. O tratamento depende do quão avançado está a doença. O primeiro passo de todo paciente oncológico é fazer o diagnóstico. Feito isso, a gente vai para o segundo passo, que é o estadiamento, ou seja, descobrir o quão avançado está a doença, só para depois saber o tratamento mais adequado”, contou. “Se o caso estiver mais avançado, o médico parte para a cirurgia exclusiva, com a retirada de uma parte do intestino”, acrescentou.
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