No Brasil, Viola Davis curte a quadra da escola de samba Mangueira, veja!
Viola Davis está no Brasil! E para começar com pé direito a sua passagem por aqui, ela deu uma entrevista ao Fantástico no último domingo, dia 18, e bateu uma papo daqueles com Maju Coutinho, quando falou sobre A Mulher Rei, a carreira e como foi feita toda a preparação para interpretar uma guerreira no cinema.
Caso você não saiba, Viola interpreta neste novo filme Nanisca, uma general do exército só de mulheres que existiu lá no século XIX. As guerreiras habilidosas daquela época eram chamadas de Amazonas e combatiam colonizadores, tribos rivais e todos aqueles que tentaram escravizar seu povo ou destruir as suas terras. O filme foi gravado na África do Sul com um elenco todo negro, sendo que Maju questionou sobre a experiência transatlântica da norte-americana de viver essa experiência de voltar ao continente africano para contar essa parte da história que pouco é falada nos livros.
– Foi bom estar na África. Não seria possível recriar aquilo em um estúdio em Los Angeles. Toda vez que eu vou à África, eu sinto como se estivesse indo para casa. Eu não tenho aquela sensação de sempre ter que me explicar para alguém. Mais de um milhão e meio de pessoas escravizadas foram levadas da região onde ficava o Reino de Daomé para as Américas, entre os séculos XVI e XIX. A região só perde para Angola em números de escravos trazidos para o Brasil.
E não foi só. Viola Davis ainda revela o papel da sorte em sua carreira:
– A taxa de desemprego entre atores é de 95 por cento. Apenas zero vírgula quatro por cento dos atores são famosos. Eu trabalhei muito, estudei durante dez anos, me apresentei em todos os palcos que você possa imaginar. Mas a parte da fama, de ser catapultada e, de repente, todo mundo sabendo meu nome, aí teve um pouco de sorte, sim. Mas, para mim, sorte é gratidão. Eu sou grata que Deus me escolheu em algum momento para ser catapultada nesse mundo.
Já nesta segunda-feira, dia 19, a atriz participou de uma entrevista coletiva para falar sobre o longa metragem. Ao ser questionada se essa seria uma abertura para que mais protagonistas negras fossem retratadas como guerreiras, Viola contou que o correto seria perguntar ao público se eles estão preparados para receber filmes assim, de acordo com o Metrópoles.
– Acho que essa pergunta é feita para a pessoa errada. O público deve ser questionado: vocês vão gastar para ver o filme de uma heroína negra? Assim, como foram assistir à Tomb Raider, Viúva Negra, Capitão América. Vão pagar para me ver, como pagaram para ver a Brie Larsson?
Segundo informações da Variety, aliás, o filme teve uma estreia melhor que a prevista nos Estados Unidos. Somente no primeiro fim de semana, ele rendeu 19 milhões de dólares, ultrapassando em sete milhões a expectativa da produtora, a Sony Pictures.
Ainda no Brasil
Dando continuidade em sua estadia pelo Brasil, a celebridade foi convidada para participar de um jantar com outros famosos na casa de Lázaro Ramos e Taís Araújo, como você viu aqui no Fofocas e Famosos. Ela também marcou presença na quadra da escola de samba Mangueira.
A Mulher Rei. Deus é uma mulher preta! Hoje recebemos na cidade do samba a brilhante e insuperável Viola Davis. Primeira mulher preta a ganhar a Tríplice Coroa da Atuação – Oscar, Emmy e Tony – que está em visita ao Rio de Janeiro para divulgar o novo filme The Woman King, do qual é protagonista. Foi uma honra apresentarmos a essa grande artista um pouco do maior espetáculo da Terra. Ela visitou o Barracão da Mangueira e conheceu o trabalho realizado por uma escola na criação de um desfile e, por fim, um super show da Estação Primeira e seus segmentos. Que honra! Obrigado Viola, a casa é sua! Bem vinda a família da Maior Escola de Samba do Planeta!
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