Alexandre Frota deixa Governo de Transição após críticas

Alexandre Frota deixa governo de transição

foi convidado para a Equipe de Transição do Governo para a área de cultura. O nome do Deputado Bolsonarista, contudo, não foi bem aceito pela classe artística. Dois dias depois, o ex-ator declinou o convite.

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Ele comunicou sua decisão através de um comunicado no Twitter. De acordo com o parlamentar, ele recebeu ameaças desde que seu nome foi anunciado. Os xingamentos chegaram até sua família.

afirmou que as críticas partiram de uma “esquerda sapatênis”. Além disso, o ex-ator também destacou que é preciso enxergar a “pluralidade cultural” do país, principalmente em um Governo de Transição.

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O Deputado Federal, que apoiou o Governo Bolsonaro, fez duros comentários ao Partido dos Trabalhadores (PT) e se tornou oposição radical ao ex-Presidente, chamou os ataques que sofreu de “covardes e preconceituosos”. No .

“Fala pessoal, tenho visto os ataques covardes e preconceituosos que eu tenho recebido por ter sido convidado para a Transição na Cultura, ataques inclusive a minha família vem de uma ala da esquerda sapatênis do Leblon. O Preconceito está na Transição que fala em um País Plural”, explicou.

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A declaração de continuou. Ele rebateu críticas, dizendo que, na verdade, preconceitos vêm “deles”. O Deputado também falou sobre falta de diversidade, oportunidades e respeito às diferenças em seus opositores.

“O Preconceito está na cabeça deles que falam da diversidade, de oportunidades para todos, de respeito as diferenças, sem julgamentos (não é bem assim). Como estou de boa e não quero problemas, vou ficar com minha família e declinar do convite. Obrigado!”, finalizou.

O convite a para o Governo de Transição aconteceu na terça-feira, 22 de novembro. Entre seu nome surgir e a recusa, foram dois dias. Tempo suficiente para artistas dos mais diferentes espaços criticarem a decisão do governo. Daniela Mercury, Marieta Severo, José de Abreu e outros nomes relevantes para a cultura se manifestaram.

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DÍVIDA COM CAETANO

Depois de uma pendencia que se arrastava há pouco mais de dois anos, enfim quitou sua dívida com , e o processo foi extinto pela juíza Lindalva Silva.

O ex-ator e parlamentar pagou mais de R$ 90 mil ao cantor, por tê-lo chamado de pedófilo, ladrão, estelionatário e outros nomes em rede social.

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Em 2020, Alexandre Frota foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar R$ 60 mil, quantia corrigida monetariamente e acrescida de juros de 1% ao mês a contar da citação, por ofensas feitas ao irmão de Maria Bethânia, através do Twitter.

Em março do ano passado, os advogados de Caetano Veloso entraram na Justiça para cobrar o pagamento de R$ 94.457, 31 por danos morais, valor referente ao processo que o cantor baiano havia saído vencedor em novembro de 2020.

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Entre outras coisas, o político acusou Veloso de pedofilia, ao relembrar o início do relacionamento de Caetano com sua mulher, atualmente com 53 anos, quando a produtora cultural tinha 13 anos.

A juíza responsável pelo caso considerou que os insultos proferidos por Frota “não foram superficiais” e levaram internautas a atacar o músico.

VAI-VEM

, ex-aliado do presidente  e atual deputado federal pelo PSDB, revelou seu voto em  (PT) neste primeiro turno das Eleições 2022. Ele afirmou repetirá o voto no próximo dia 30. No Twitter, o político disse ter errado em 2018, quando apoiou o atual chefe do Executivo.

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“Eu votei no primeiro turno no L, jamais votaria no Bolsonaro, e vou votar no @lulaoficial novamente. Vamos construir uma vitória ao lado dos que defendem um país melhor diminuindo a fome e a desigualdade social, um país que respeite a diversidade e as mulheres. Errei em 2018”, escreveu.

Naquele ano de 2018, Frota, que é nascido no Rio de Janeiro, foi eleito deputado federal por São Paulo com mais de 150 mil votos. Apoiou Bolsonaro fielmente, lutando contra o governo de Dilma Rousseff. Era antipetista declarado.

Nos anos anteriores, se destacou pelas críticas ao Partido dos Trabalhadores. Em maio de 2016, entrou com pedido de impeachment contra Dilma. Dois anos depois, apoiou a greve dos caminhoneiros, que parou e prejudicou o Brasil.

No pleito do último domingo, 2 de outubro, na Assembleia Legislativa de São Paulo. O parlamentar recebeu pouco mais de 24 mil votos.

No domingo, após o resultado das urnas, Frota se colocou à disposição de Lula para trabalhar pela campanha até o segundo turno. “Lamento muito que as pessoas não tenham me dado a oportunidade de estar na Alesp, mas aproveito a oportunidade para me colocar à disposição do Lula neste segundo turno. A esquerda tem problemas comigo pelo passado, mas estou de olho no futuro”, disse ele à Folha.

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