Viúva de Erasmo Carlos revela falta de banho desde a morte do cantor
Fernanda Passos, viúva de , voltou às redes sociais para ‘conversar’ com o cantor. Em um longo texto, ela confidenciou que os seus hábitos de higiene vem sendo negligenciados.
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“Pin, você tinha estratégias muito específicas em relação à banho. Queria tomar o seu logo pela manhã para já ficar pronto, se não fosse assim tinha que ser antes de escurecer… detestava passar frio, e nas estações mais amenas dizia: Nem no frio essa mulher pula o banho, Senhor! Sabia que eu adorava tomar banho, dizia que eu era a pessoa que mais escovava os dentes que você já havia conhecido. Pois é! Vou te confidenciar uma coisa… meus hábitos de higiene vêm sendo negligenciados, mais ainda nesses últimos dias”, começou.
“O Fred disse que está tudo bem, que eu não preciso fazer… você também diria isso. Vi, é que tá difícil lavar você de mim! Não quero que saia nada de mim, nada! Cada partícula ou fluído eliminado, cada fio de cabelo perdido, aumenta minha perda. Me distancia de você. Se eu escovar os dentes, vai para o ralo o último beijo? O cabelo lavado leva embora seu afago. Trocar a roupa é um insulto. Não quero nem respirar muito para o ar não sair, quero economizar as palavras para gastar com o seu nome. Parece que você fez uma viagem, está no avião e esqueceu o celular e as chaves comigo. Estou esperando você tocar a campainha”, concluiu.
MORTE
Erasmo Carlos (81) morreu na terça-feira, 22 de novembro, no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O cantor, que recebeu alta no começo do mês, após mais de uma semana internado, desta vez chegando a ser intubado, na segunda-feira, 21 de novembro.
, doença que ocorre quando há um desequilíbrio bioquímico, e que dificulta a manutenção dos líquidos dentro dos vasos sanguíneos, que pode ser causada por doenças cardíacas, dos vasos ou renais.
TRAJETÓRIA
Erasmo Esteves, nome de batismo de Erasmo Carlos, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1941. Desde cedo, mostrava seu interesse pela música. Na juventude, esteve junto de Jorge Benjor e Tim Maia, formou a banda “The Sputniks” em 1957. Se tornou um dos membros da Jovem Guarda, junto a Roberto Carlos e Wanderléa, nos anos 60 e 70. É dele os sucessos “Além do Horizonte”, “É Preciso Saber Viver”, “O Bom”.
Na TV, recebeu uma homenagem com o programa “Erasmo Convida” (1982), recebendo no palco da atração os amigos Caetano Veloso, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Maria Bethânia, Nara Leão, Roberto Carlos entre outros.
Outra homenagem recebida foi no ano de 2008, em uma edição do”Som Brasil” e também no Globoplay, em 2021, quando ele completou 80 anos, Pedro Bial conversou com ele, relembrando passagens importantes da sua trajetória.
Nas novelas, ele fez parte de muitas trilhas sonoras “Locomotivas” (1977), “Livre Pra Voar” (1984), “Vida Nova” (1988), “A Lua Me Disse” (2005), “O Profeta, (1977), entre outras.
No cinema, atuou em “Minha Sogra É da Polícia” (1958), com direção de Aloisio T. de Carvalho. Seu destaque como ator chegou no ano de 1972, no filme “Os Machões”, onde atuou com Reginaldo Faria e Flávio Migliacchio e foi premiado como Melhor Ator Coadjuvante, pela Associação Paulista de Críticos de Arte.
Um dos seus últimos trabalhos foi em um streaming como ator, protagonizando o longa-metragem “Modo Avião”, com Larissa Manoela. No ano de 2021, ele lançou o álbum “O Futuro Pertence à… Jovem Guarda” com oito músicas dos anos 60, viajando por todo o Brasil e comemorando seus 50 anos de carreira.
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