Anitta revela diagnóstico de EBV, vírus que pode causar esclerose múltipla

Ludmila Dayer e Anitta

Conforme OFuxico contou, na tarde deste sábado, 3 de dezembro, O longa autobiográfico de Dayer aborda o diagnóstico de esclerose múltipla que a atriz recebeu no passado e sobre sua luta contra ansiedade e crises de pânico. Anitta assina a produção da obra.

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica rara, em que o sistema imunológico destrói a cobertura protetora dos nervos, comprometendo a função do sistema nervoso. Entre os sintomas da doença estão: perda da visão, dor, fadiga e comprometimento da coordenação motora.

Durante o evento, o longa-metragem “EU” foi exibido para convidados da indústria cinematográfica. Após a exibição, Ludmila e Anitta, participaram ainda de um bate-papo sobre o projeto, em que a diretora compartilha sua jornada de cura depois de sofrer questões de saúde mental, como pânico e ansiedade.

Foi aí que Anitta acabou revelando um diagnóstico recebido há dois anos em que descobriu que estava com o vírus Epstein–Barr, que pode ser uma das causas da esclerose múltipla.

“Foi Ludmila quem orientou Anitta a fazer os mesmos exames que ela, por ver que a cantora estava com sintomas semelhantes e não chegava a algum diagnóstico, como aconteceu com ela. “Quando chegaram os resultados eu estava com o mesmo vírus que a Ludmila, em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou. Se hoje eu estou aqui com vocês falando, caminhando, respirando, é por conta do quanto ela me ajudou”, disse Anitta.

Anitta atua junto com Thiago Pavarino como produtora associada do longa autobiográfico de Dayer. Eles assumem as responsabilidades relacionadas à contato, organização, marketing e visão de mercado.

Além da direção e produção, Ludmila Dayer é responsável ainda pela fotografia, edição, roteiro e produção executiva. A atriz mora nos Estados Unidos desde 2006 e aproveitou sua experiência de quase 30 anos no ramo do entretenimento para fundar a Lupi Productions em Los Angeles, a produtora de sua estreia na direção.

O longa foi filmado em 2021 e teve locações no Rio de Janeiro, São Paulo e Varginha. Fernanda Souza é produtora executiva do documentário, além de atriz convidada para representar a diretora na narrativa. “Nos conhecemos há mais de 20 anos, nas gravações de Malhação. Nossa intimidade e sintonia são tão fortes que pudemos relaxar e nos entregar ao processo, comigo na frente da câmera e a Lud dirigindo e operando nos bastidores”, contou Fernanda.

“EU” é dividido em sete partes: “autoconhecimento”; “a origem, período pré natal”; “o mapa gestacional”; “hierarquia e ancestralidade”; “a biologia da crença”; “o poder do coração”; e “a cura”. Waldemar Falcão (autor e astrólogo), Dra Sandra Regina (médica, mentora e consteladora familiar), Dr Diogo Lara (neurocientista), Max Tovar (xamã) e Dra Eleanor Luzes (médica psiquiatra) participam com depoimentos sobre as temáticas.

Durante o processo de edição do filme, Ludmila precisou pausar o projeto por problemas de saúde. “Percebi nessa pausa que precisava mudar o formato para primeira pessoa, me expor mais. Se eu quero que as pessoas se identifiquem, preciso me vulnerabilizar e abrir mais sobre o meu próprio processo de autoconhecimento. A gente aprende muito com a dor do outro. Eu acredito nessa troca. Quando acabou a edição eu estava praticamente 100% recuperada. Fazer o filme caminhou de mãos dadas com o meu processo de cura. Com o filme espero conseguir ajudar outras pessoas através da minha própria experiencia. EU é uma luz do fim do túnel, é um abraço amigo, é a retribuição de tudo de bom que eu recebi e descobri. Eu não é apenas sobre mim, mas sobre todos que assistirem o filme” finaliza a diretora.

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