Ministro de Lula anuncia ativista trans na secretaria de direitos LGBT

ativista symmy larrat posando com lula

Conforme OFuxico noticiou, durante a semifinal do “”, da TV Globo, . O discurso do compositor chegou depois da apresentação de Makem, que não passou para as finais, mas recebeu lindas palavras do jurado da atração.

Além dos elogios, o recado foi dado e movimentou autoridades de Brasília. falou a respeito da violência contra pessoas LGBTQIA+ e protestou por uma secretaria federal que cuide do assunto. “Eu queria lembrar ao novo ministro da Justiça que nosso País segue sendo o que mais mata pessoas LGBTQIA+. E que talvez nesse novo Ministério da Justiça coubesse uma secretaria para cuidar desse assunto”, afirmou.

Posteriormente, Flávio Dino, advogado e futuro Ministro da Justiça, respondeu a Lulu. Ele afirmou que o assunto deve ser fruto de um diálogo com o Ministério dos Direitos Humanos, mas sem fornecer nenhuma garantia a respeito: “Vou dialogar com o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a fim de que façamos um trabalho conjunto”.

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Mais incisivo, o filósofo e futuro, Silvio Almeida, futuro Ministro dos Direitos Humanos lembrou que já existe um espaço na sua pasta para atender às demandas da população LGBTQIA+: “A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania”.

O futuro chefe também reforçou a parceria com Dino para a ‘preservação da vida’ desse grupo social, que em diversos aspectos é marginalizado pela sociedade: “Eu e o ministro Flávio Dino estamos absolutamente compromissados com a preservação da vida e da dignidade das pessoas LGBTQIA+”.

MISSÃO DADA É MISSÃO CUMPRIDA

Dias após este ocorrido, a promessa de cuidar dos direitos da comunidade LGBTQIA+, Silvio Almeida anunciou quem vai cuidar da secretaria designada à essa função: Symmy Larrat, ativista que se identifica como travesti e é responsável pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).

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Envolvida com política, ela foi coordenadora do Programa Transcidadania, da cidade de São Paulo, durante a gestão de Fernando Haddad na prefeitura, e também foi coordenadora-geral de Promoção dos Direitos LGBTQIA+ da Secretaria de Direitos Humanos durante o governo de Dilma Rousseff.

Symmy se candidatou a deputada federal pelo PT nas Eleições de 2022, mas acabou não sendo eleita. Felizmente, ela recebeu um cargo na qual poderá continuar fazendo a diferença em prol da vida da comunidade LGBTQIA+.

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