Filha de Juliano Cazarré volta para o hospital de ambulância; ator pede oração
Maria Guilhermina, filha do ator com a bióloga Letícia Cazarré, voltou a ser internada em um hospital nesta quarta-feira, 15 de março. De acordo com o ator, a menina vai passar por dois procedimentos. Em uma live realizada na madrugada de hoje, o artista pediu orações pela saúde da filha e que a mesma possa voltar para casa o mais breve possível.
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No começo da tarde, Letícia mostrou como se deu o transporte da filha, feito por uma ambulância. Nas redes, ela contou que Maria Guilhermina será submetida a troca da cânula da traqueostomia e o recebimento de um boton na barriga que irá livrar a filha da sonda da gastrostomia.
Em tempo, vale lembrar que todo esse procedimento já estava nos planos da família e que nada foi feito de forma emergencial.
Maria Guilhermina chegou ao mundo no dia 22 de junho de 2022. A novidade foi divulgada pelo ator em publicação nas redes sociais. Na legenda, ele revelou que a bebê possui um “coração especial”, pois, nos exames pré-natais, foi .
Por essa razão, o ator relatou que precisou ter alguns cuidados para a realização do parto de Maria Guilhermina. “Ao longo da gestação, os médicos perceberam que o caso dela seria um dos mais raros e graves dentro da anomalia”.
O bebê passou cerca de seis meses internado em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) em São Paulo até receber alta e poder seguir para casa, no Rio de Janeiro.
ANOMALIA DE EBSTEIN
Para entender sobre a condição rara que afeta a bebê de Juliano Cazarré e Letícia Cazarré, , especialista em Cardiologia Pediátrica e Diretora do Departamento de Intervenções em Cardiopatia Congênitas da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).
A anomalia de Ebstein consiste em uma má formação rara da valva tricúspide. Ela se desenvolve em cerca de 1% de todas as cardiopatias congênitas e, quando ocorre, a válvula tricúspide é malformada, ficando posicionada em uma área muito baixa, o que possibilita o escape do sangue para trás a partir do ventrículo para o átrio. “A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia congênita rara e na sua forma neonatal como foi o caso da Maria Guilhermina, ela é extremamente rara. A cardiopatia congênita do tipo anomalia Ebstein ocorre em 01 a cada 20 mil recém-nascidos”, ressaltou a doutora Juliana Rodrigues Neves.
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