Hugh Jackman revela resultado das biópsias de câncer de pele

Hugh Jackman com curativo no nariz

Esta semana compartilhou que passou por novas biópsias para saber se o câncer de pele que o atingiu em quatro ocasiões havia regressado. Os fãs se preocuparam, mas todos estavam rezando para que os resultados dessem negativo.

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Ele publicou um vídeo dizendo: “Acabei de fazer duas biópsias, fui ao meu médico, Dr. Iron, que é incrível, e ela viu pequenas coisas. Pode ser ou não ser basocelular na opinião dela, ela não sabe. Vou descobrir em dois ou três dias e, assim que souber, aviso.”, disse.

“Só para lembrar, as células basais no mundo dos cânceres de pele são as menos perigosas de todas. No entanto, se eu puder aproveitar esta oportunidade para lembrá-lo, o verão está chegando… Para nós aqui do Hemisfério Norte, por favor, use protetor solar, não vale a pena. Não importa o quanto você queira um bronzeado, confie em mim, confie em mim, confie em mim.”, aconselhou no clipe.

Agora o ator já tem o resultado e está aliviado, e deu as boas notícias aos fãs:

Ele escreveu: “Minhas biópsias deram negativo! Obrigado a todos pelo carinho. Eu sinto!”.

Concluindo sua atualização, Jackman mais uma vez exortou seus seguidores a ficarem mais atentos à segurança do sol, escrevendo: “Lembre-se de usar protetor solar com alto nível de SPF (não importa a estação)”.

O carcinoma basocelular geralmente não se espalha. Muitas vezes aparece como um pequeno nódulo rosa brilhante ou branco perolado com uma aparência translúcida ou cerosa. Também pode parecer uma mancha vermelha e escamosa.

CÂNCER DE PELE

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é que mais de 176 mil novos casos da doença sejam diagnosticados em 2021, valor que corresponde a 30% de todos os tumores malignos no Brasil, fazendo dele o tipo de câncer mais comum no país.

Em linhas gerais, a principal causa evitável da doença é o Sol. Os melanócitos e queratinócitos (células da pele) são os principais envolvidos no processo de fotoproteção e quando expostos à radiação solar podem aumentar em número e tamanho.

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O câncer de pele ocorre quando há um crescimento anormal e excessivo dessas células que compõem a pele e pode ser de dois tipos: melanoma e não-melanoma, sendo o primeiro responsável por 95% dos tumores cutâneos identificados entre os brasileiros

De acordo com a Dra. Sheila Ferreira, oncologista do CPO Oncoclínicas, esse índice está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) sem uso de proteção adequada.

“Os principais sinais e sintomas de câncer não-melanoma são a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, ulcerações que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor e geralmente surgem em áreas muito expostas ao Sol como rosto, pescoço e braços”, explicou a médica.

Prevenção

Para pessoas que costumam ficar expostas ao Sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte.

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“Pessoas de pele clara, cabelos claros ou ruivos, com sardas e olhos claros são mais propensas a desenvolver o câncer de pele. A idade é um fator que também deve ser considerado, pois quanto mais tempo de exposição da pele ao Sol, mais envelhecida ela fica, aumentando também a possibilidade de surgimento do câncer não-melanoma”, afirmou Dra. Sheila.

É importante a avaliação frequente de um especialista (dermatologistas) para acompanhamento das lesões cutâneas.

Diferentes tipos

O câncer de pele não-melanoma pode ser classificado em carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. O primeiro é o tipo mais frequente, com crescimento normalmente mais lento. O diagnóstico se dá, usualmente, pelo aparecimento de uma lesão nodular rosa com aspecto peroláceo na pele exposta do rosto, pescoço e couro cabeludo.

Já no carcinoma espinocelular, mais comuns em homens, ocorre a formação de um nódulo que cresce rapidamente, com ulceração (ferida) de difícil cicatrização.

“Tanto o carcinoma basocelular quanto o espinocelular estão relacionados a alta exposição dos raios solares e devem ser prevenidos com protetor solar e consultas frequentes com dermatologista são importantes para detecção do câncer na sua fase inicial”, apontou a oncologista.

Já o chamado câncer de pele do tipo melanoma, apesar de considerado como sendo de baixa incidência – ele é responsável por 8.450 novos diagnósticos por ano, é o mais agressivo e requer atenção redobrada.

São geralmente os casos que se iniciam com o aparecimento de pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo.

É recomendável a ressecção cirúrgica destas lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor da mesma. Posteriormente, dependendo do estágio da doença, pode ser necessária a realização de tratamento complementar. Quando diagnosticada precocemente, quimioterapia ou radioterapia são raramente necessárias e a cirurgia é capaz de resolver a maioria dos casos.

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