Mãe de Larissa Manoela é indiciada por racismo religioso
Silvana Taques dos Santos, mãe de foi indiciada, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, por racismo religioso contra o genro André Luiz Frambach. A informação foi dada pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo.
A mãe da atriz foi indiciada nos termos da lei que dispõe sobre crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Para quem não se recorda, em mensagem à filha, Silvana chamou a família do ator, que é espírita kardecista, de “macumbeira”.
Segundo a publicação, a Polícia Civil apontou que foi comprovado o ato racista “de acordo com o apurado neste procedimento e com indícios suficientes de autoria”.
A investigação foi aberta a partir de uma notícia-crime feita pela Comissão de Combate a Intolerância Religiosa do Rio, representada pelos advogados Carlos Nicodemos e Rodolfo Xavier.
Conforme noticiado no passado, em seu depoimento, O casal, segundo ele, concordou em não expor a parte em que Silvana se referia à família do ator. Frambach acrescentou que ambos acordaram em colocar uma tarja preta nesse trecho do diálogo em print que seria enviado à equipe do programa. Ele disse desconhecer como as mensagens vazaram.
Intimada, Larissa Manoela obteve liminar para não comparecer à delegacia. Silvana também não prestou depoimento. Sua defesa pediu o arquivamento do inquérito, mas sem sucesso.
ENTENDA O CASO
Em uma troca de mensagens divulgada pela filha, Silvana e Gilberto Elias recusaram o convite para passar o natal do ano passado com a família Frambach. Não satisfeita em rejeitar o noivado de Larissa, a mãe usou um termo depreciativo para se referir à religião do ator.
Silvana usa o termo “macumbeira” ao se referir à família do noivo, André, que pratica a doutrina kardecista. A fala é considerada depreciativa quando utilizada em contextos que se referem a religiões de matriz africana.
“Esqueci de te desejar… que você tenha um ótimo natal aí com todos os guias dessa família macumbeira. kkkkkk”, escreveu Silvana, em mensagem enviada à filha no Natal de 2022, pelo Whatsapp.
Após um relato de discriminação religiosa e preconceito apresentado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, uma investigação foi aberta contra a pedagoga.