Amanda Meirelles comenta aprendizados após saída do BBB: – Processo diário de aprendizagem

Amanda Meirelles, campeã do BBB23, estava nas plateias dos desfiles da São Paulo Fashion Week e bateu um papo com o Fofocas e Famosos, no qual contou um pouco mais sobre como lida com as inseguranças e com o financeiro. Ela começou falando sobre como teve seu trabalho reconhecido por algumas marcas após sua saída do programa e também sobre como é sair do anônimo e ir para o público. 

– É um processo diário de aprendizagem… Eu acho que eu sempre tive uma consciência financeira muito grande. Então, desde que eu saí, eu sabia que eu não queria perder o dinheiro. Consegui trabalhar, fiz algumas outras publicidades. Hoje também produzo conteúdos voltados para a área da saúde e estou associada a marcas que acreditam no meu trabalho. Mas esse último ano foi um ano de muita aprendizagem, tanto da parte financeira quanto da parte de autoconhecimento. A gente entra desconhecido e sai conhecido. Então, isso também é algo que eu aprendo a lidar diariamente. Tento deixar da maneira mais confortável possível.

Além disso, Amanda comentou sobre suas inseguranças dentro do reality e como foi receber tanta aprovação e carinho dos fãs:

– Eu acredito que o que eu ganhei de dinheiro, de prêmio, é muito menor quando comparado com esse carinho, com todo esse amor que eu recebo aqui fora. Então, o programa foi fundamental para eu me olhar de outra forma. Eu acho que eu vim de uma geração que pegou todo o início da internet, onde a gente é cobrado o tempo inteiro. Parece que a gente nunca é o suficiente para estar ali, que o nosso corpo nunca é bonito o suficiente. Sempre na base da comparação, começou ela. 

Em seguida, Meirelles apontou que a comparação, em sua opinião, é a maior doença que se tem na atualidade. Além disso, ela falou que ao entrar no programa, descobriu questões que nem imaginava sobre si mesma:  

– A maior doença que a gente tem hoje é justamente isso: a comparação. Isso faz com que você ache que a sua vida nunca está boa o suficiente, que o seu corpo nunca está bom o suficiente. E a gente sempre se acha menos do que outras pessoas. Então, eu entrei no programa e descobri lá questões que, para mim, aqui fora, eu achava que eram resolvidas, principalmente a questão corporal.

Sobre esse tópico, a influenciadora terminou falando que teve dismorfia corporal, mas que melhorou e teve um processo de amadurecimento. A campeã do reality também contou que ela não se sente mais sozinha e que isso ajudou muito em sua evolução:

– Depois de um tempo, eu comecei a ver que eu tive dismorfia corporal, que eu não conseguia me enxergar da maneira que as outras pessoas viam. Então, é um processo de autoconhecimento, e é diário. Não é todo dia que eu me sinto a pessoa mais maravilhosa do mundo, mas eu acredito que isso mudou muito a maneira como eu me enxergo. É um processo de aprendizado e de conhecimento. E eu vi que eu não me sentia sozinha. Muitas pessoas também, pessoas que estão acima do peso, pessoas que estão abaixo, pessoas diferentes, também passam pelas mesmas situações. Nunca é como o outro se enxerga; é sempre como a gente se enxerga. Então, eu já tenho essa comunidade e a gente tem muitas trocas. Estou cada vez melhorando e evoluindo mais nesse aspecto.

E por fim, falando em não estar sozinha, Amanda saiu do programa com uma amizade verdadeira com Aline Wirley; e também comentou sobre a relação entre elas. Vale lembrar que a antiga cantora do Rouge adotaram duas crianças no início de 2024 e a médica disse que ainda não teve a oportunidade de conhece-las:

– Eu sou apaixonada pela Aline… Ela até me convidou para estar com um espetáculo aqui em São Paulo. Mas devido à correria, porque agora a correria dela é intensa, ela estava com outra peça e agora estreou outra… Então, a gente não conseguiu se ver. Quando nós marcamos no Rio de Janeiro, uma das crianças estava doente, então acabamos não nos encontrando. Mas conversamos ontem sobre isso. Espero que esse encontro aconteça logo. A gente tem contato sempre, sempre, sempre, por WhatsApp. Uma sempre continua torcendo pela outra, independente de qualquer coisa.

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