Ex-assistente de Diddy conta que foi obrigado a ato sexual para demostrar lealdade

Ex-assistente de Diddy conta que foi obrigado a ato sexual  para demostrar lealdade Lorena Bueri

Nesta quarta-feira (29), Mais uma acusação foi adicionada à lista de Sean “P. Diddy” Combs, o rapper e empresário que está espera do início do julgamento por crimes sexuais, continua enfrentando acusações graves. A última foi recentemente feita por Phillip Pines, um ex- assistente executivo do magnata, que o acusou de ter sido supostamente forçado a fazer atos sexuais  com uma mulher durante uma festa organizada pelo Diddy para “demostrasse lealdade“. O ato foi revelado em uma série de documentários sobre os crimes do artista, onde Pines revelou detalhes sobre o que ocorrido

Ex-assistente de Sean combs  acusa o rapper de ter o  forçado a ato sexual

Na matéria do “The Hollywood reporter”, que saiu algumas horas nesta quarta-feira (29),o ex- assistente Phillip Pines, comentou sobre o crime que ocorreu durante uma comemoração feita pelo artista entre 2019 e 2021. Sean Combs supostamente pediu que ele “provasse sua lealdade“, entregou-lhe uma camisinha e bebida e o empurrou em direção a uma convidada no evento.

Pines, que se sentiu desconfortável com a situação, admitiu que sentiu medo de retaliação caso recusasse a ordem. Ele também revelou que seu trabalho era organizar celebrações conhecidas como “Wild King Nights“, que envolviam comportamentos sexuais explícitos. 

Pines disse que ficava responsável para fornecer bebidas alcoólicas, substâncias ilícitas e lubrificantes para os convidados da festa, Após o evento, ele também devia deixar o ambiente inteiramente limpo, pois havia vestígios de fluidos corporais por toda parte.


             Comercial do documentário dos crimes de Diddy com entrevista de Phillip Pines (Video: reprodução/Youtube/Extratv)


Phillip Pines alegou que Diddy manipulava suas vitimas

Pines ainda acusou Diddy de manipular suas vítimas, usando sua posição e carisma para fazer as pessoas se sentirem mais confortáveis e utilizando isso para submetê-las a situações desconfortáveis. O ex- assistente mencionou que o dono da badboy records filmava esses momentos para controlar suas vítimas, usando possivelmente as filmagens como uma forma de chantagem. 

O ex-funcionário de Diddy também descreveu que os eventos criados pelo artista eram rigorosamente controlados, o artista fazia questão de impor atributos físicos para as mulheres que iriam participar. Pines explicou que o empresário tinha preferência por peso ideal e aparência. O ex- assistente afirmou que mulheres com algum tipo de celulite ou flacidez corporal eram frequentemente excluídas desses momentos.

Essas novas acusações somam mais um crime no qual Diddy irá enfrentar no tribunal, junto com os crimes de tráfico sexual, extorsão, entre outros similares. Os promotores continuam alegar que o rapper usou táticas psicológicas e físicas para controlar suas vítimas, ameaçando de  retaliações se não cumprissem suas exigências.

Foto destaque: Sean “Diddy”Combs no vma (Reprodução/Evan Agostini/Invision/AP/dpa)

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