‘Foi tudo muito rápido’: empresária dá à luz no carro em estacionamento de maternidade em SP

Bárbara Simonacci acredita que rotina de exercícios pode ter contribuído para o 'parto relâmpago'

A empresária Bárbara Simonacci, de 34 anos, viveu na pele a máxima de que a gente planeja, mas a vida sempre encontra uma forma de surpreender. Natural de Santo André, na Grande São Paulo, ela sonhava com um parto tranquilo na maternidade, tudo cronometrado e dentro do esperado. Na prática, acabou dando à luz à filha no estacionamento do hospital, dentro do carro, com a ajuda do marido.Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do TerraAs contrações evoluíram tão rápido que Maria Alice nasceu em apenas 50 minutos depois da bolsa estourar. “Os minutos mais intensos da minha vida. E o momento mais lindo também”, contou à Crescer.Bárbara queria engravidar e, no início do ano, quando começou a sentir cólicas diferentes do habitual, acendeu o alerta. Procurou confirmação e, ao ver o teste positivo, ela e o marido comemoraram. A gestação se desenvolveu sem problemas. Por isso, ela decidiu manter a rotina de exercícios físicos, algo que já fazia parte da vida dela havia mais de uma década — e que, na visão da empresária, pode ter influenciado no “parto relâmpago”.”Antes da gestação, eu já treinava musculação e fazia exercícios aeróbicos também. Faz mais de 10 anos que levo um estilo de vida saudável. Na gestação, nos primeiros três meses, eu tive orientação de manter os treinos, porém, um pouco mais leves e sempre atenta aos batimentos cardíacos”. relata.No segundo trimestre, seguiu na musculação, adaptando os exercícios para controlar a diástase, a separação dos músculos abdominais. Depois, adicionou fisioterapia pélvica e hidroginástica para gestantes. “A frequência dependia da minha disposição, sempre respeitei meu corpo. Teve semana que consegui treinar cinco, até seis vezes. Outras, porém, consegui treinar três vezes”, explica.Na manhã de 3 de novembro, a mãe sentiu cólicas estranhas. “Mandei mensagem no grupo da minha médica e enfermeira e elas me acalmaram, disseram para eu tomar um banho e um remédio, se necessário. As cólicas foram ficando mais frequentes e eu entendi que estava na fase latente do trabalho de parto, ou seja, uma fase de preparação que pode durar até 20 horas”, lembra.De repente, a bolsa estourou. Ela avisou a médica e logo as contrações ficaram mais intensas. “A enfermeira orientou, então, que eu tomasse um banho antes de ir para o hospital”. Foi no chuveiro, porém, que as coisas avançaram. As contrações de expulsão começaram ali mesmo.”Eu me assustei muito com a rapidez, com as sensações e já sabendo que o nascimento estava próximo. Por mim, eu teria minha filha ali mesmo no chuveiro, pois já estava fazendo força para ela sair e não conseguia me mexer”, conta. Com dificuldade, conseguiu ir até o carro, enquanto o marido dirigia às pressas para a maternidade.”Chegando na maternidade, meu marido saiu correndo pedir ajuda. Quando ele voltou eu já estava em contração e falei para ele olhar para ver se a cabeça dela já estava saindo. Ele disse que sim. Eu falei: ‘Então, na próxima contração ela vai sair. Segura’. A equipe médica ainda não tinha chegado e, na próxima contração, ela nasceu e foi direto para as mãos dele”, recorda.Logo em seguida, médicos e enfermeiras chegaram para prestar os primeiros atendimentos. “Colocaram minha filha no meu colo, o pai cortou o cordão umbilical e fomos levadas ao centro cirúrgico. Foi tudo muito rápido”, diz. “Do momento em que a bolsa estourou até ela nascer foram 50 minutos. Os minutos mais intensos da minha vida. E o momento mais lindo também”.Uma publicação compartilhada por Bárbara Simonacci (@basimonacci.fit)Bárbara decidiu compartilhar a experiência nas redes sociais. “Sempre ouvi que gestantes ativas têm a probabilidade de ter um parto mais rápido… Mas ninguém me avisou que poderia não dar tempo de chegar na maternidade”, escreveu na legenda.

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