Presidente do Miss Universo é investigado por suposto esquema internacional de tráfico

O Miss Universo enfrenta uma nova crise dias após a polêmica coroação da candidata mexicana. Raúl Rocha Cantú, presidente da organização do concurso, tornou-se alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério Público Federal do México, sob suspeita de envolvimento em um esquema internacional de tráfico de drogas, armas e combustível.

O Miss Universo enfrenta uma nova crise dias após a polêmica coroação da candidata mexicana. Raúl Rocha Cantú, presidente da organização do concurso, tornou-se alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério Público Federal do México, sob suspeita de envolvimento em um esquema internacional de tráfico de drogas, armas e combustível.De acordo com informações publicadas pelo jornal Reforma, Rocha prestou depoimento à Fiscalía General de la República (FGR) e assinou um acordo de colaboração premiada na quarta-feira (26/11). As autoridades investigam sua possível atuação como líder de uma rede de contrabando de combustível que operaria por vias fluviais entre a Guatemala e o México.A FGR abriu um processo formal e emitiu mandados de prisão contra 13 suspeitos, incluindo servidores públicos e agentes de forças policiais. O órgão afirma que as apurações seguem em andamento e que somente após a confirmação dos indícios é que será definida a situação jurídica do empresário.A vitória de Fátima Bosch, representante do México no Miss Universo 2025, realizada em 20 de novembro, já havia gerado contestação entre jurados e participantes. A ex-Miss Canadá e jurada Natalie Glebova questionou publicamente a transparência do resultado.Antes mesmo da final, o jurado Omar Harfouch renunciou ao cargo alegando suspeita de fraude e acusando Rocha de beneficiar a candidata mexicana devido a sua relação com a família da vencedora. A organização do Miss Universo negou todas as acusações.

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