Homem morre em hospital ao visitar enteado de 16 anos, que morreu no dia seguinte; veja VÍDEO

Família de Santo Antônio da Platina enfrenta perdas consecutivas

Em Santo Antônio da Platina, no norte do Paraná, uma família sofreu duas mortes em menos de 48 horas na última quinta-feira (27). João Gonçalves, de 55 anos, sofreu um infarto fulminante ao tentar visitar o enteado Vitor da Silva, de 16 anos, internado na UTI. No dia seguinte, o adolescente morreu após complicações respiratórias associadas ao uso de cigarro eletrônico. As informações são do O Globo.A mãe de Vitor, Angélica da Silva, relatou que o filho começou a passar mal no sábado, apresentando vômitos e fortes dores de garganta. Ele foi levado ao Hospital Nossa Senhora da Saúde, onde exames apontaram falência renal e uma infecção pulmonar em evolução. O adolescente foi transferido para a UTI do Hospital Norte Pioneiro. Durante o atendimento, Vitor admitiu ter usado cigarro eletrônico nos últimos dois meses.No domingo, João Gonçalves chegou à UTI para visitar o enteado, mas passou mal assim que entrou na recepção e não chegou a ver o jovem. O corpo do padrasto foi sepultado no mesmo dia. Mais tarde, Angélica recebeu a notícia de que o estado de Vitor havia se agravado; ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.Segundo o atestado de óbito, o adolescente morreu em decorrência de sepse de foco pulmonar e insuficiência respiratória aguda associada ao tabagismo com uso de vape. Angélica e João estavam juntos há oito anos. A mãe do adolescente relatou que João tinha uma relação próxima com Vitor, tendo batizado o jovem e ajudado a conseguir o primeiro emprego.Veja o vídeo:Cigarro eletrônico – João Gonçalves, de 55 anos, e Vitor da Silva, de 16, morreram com um dia de diferençaJoão Gonçalves, de 55 anos, e Vitor da Silva, de 16, morreram com um dia de diferença, em Santo Antônio da Platina, no norte do Paraná. Eles eram padrasto e enteado. Segundo Angélica da Silva, viúva e mãe, Vitor estava internado por complicações causadas pelo uso de cigarros eletrônicos, e a morte de João, por infarto, aconteceu durante a visita ao adolescente. “A maior dor que existe no mundo é você enterrar um filho. […] Minha família foi dizimada em dois dias”, disse. Angélica contou em entrevista ao #g1 que Vitor foi levado ao Hospital Nossa Senhora da Saúde ao apresentar vômitos e dor de garganta, no sábado (22). Na unidade, os médicos perceberam que os rins do jovem estavam falhando, que havia uma infecção no pulmão e que seria necessário interná-lo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Também foi neste momento que o filho contou à mãe que estava usando cigarros eletrônicos há dois meses. Angélica conta que ligou para o companheiro de oito anos em desespero, porque Vitor seria entubado. No domingo (23), o padrasto chegou para a visita na UTI e apresentou os primeiros sintomas de ataque cardíaco ainda na recepção. O sepultamento de João aconteceu na segunda-feira (24). No mesmo dia, quando ela voltou do cemitério para ficar com o filho no hospital, foi informada que Vitor estava em parada cardiorrespiratória. Veja a reportagem completa em ‘leia o artigo’. #família #filho #g1local #paraná

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