Justiça do Paraguai mantém Ronaldinho Gaúcho detido
Neste sábado (7), a Justiça do Paraguai determinou a manutenção da prisão preventiva do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis, de acordom com o Globo Esporte. Os dois teriam usado passaportes falsos para entrar no país.
A ordem de pisão preventiva foi dada pela juíza Clara Ruíz Díaz. Ainda segundo a publicação, o promotor Osmar Legal pediu que que os dois sigam detidos, de forma preventiva e disse que o motivo seria "risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos".
A defesa dos dois tentou fazer com que a prisão fosse domiciliar, alegando que Assis tem um problema cardíaco e necessita de cuidados especiais. A prisão preventiva pode durar até seis meses.
Ronaldinho e Assis prestaram depoimento neste sábado, mas tiveram uma noite dentro de um presídio, em Assunção. O jogador apareceu usando algemas no momento em que esteve em audiência e, por conta disso, cobriuu suas mãos.
O Globo Esporte noticiou ainda que os advogados dos irmãos apresentyaram recurso neste sábado, contestando a decisão do juiz Mirko Valinotti. A Procuradora-Geral do Estados, Sandra Quiñonez, determinou a substituição dos promotores do caso.
Entenda o caso
Na última quarta-feira (4), Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis Moreira, ficaram sob custódia no hotel onde estavam hospedados em Assunção, no Paraguai.
Eles são investigados por suspeita de uso de passaporte e documentos falsos.
Na suíte em que o ex-jogador está hospedado foram apreendidos passaportes paraguaios e carteiras de identidade, além de telefones celulares, de Ronaldinho e do irmão.
De acordo com o Ministério do Interior do Paraguai, os documentos estavam adulterados.
Anteriormente, a promotoria não os investigaria, segundo o Globoesporte.com, por terem admitido o erro, levando a acreditarem que “teriam sido enganados em sua boa fé”, até que a ação de Mirko Valinotti derrubou a decisão.
Caso Ronaldinho: Fue allanada la suite donde está hospedado Ronaldinho. Se encontraron, documentos varios, C.I. y pasaportes paraguayos con los nombres de Ronaldinho y su hermano. Investigación en curso. pic.twitter.com/jGO4ZoHNWn
— Fiscalía Paraguay (@MinPublicoPy) March 5, 2020