Brasil celebra avanços neste Dia Mundial de Luta contra o HIV

Dia Mundial de Luta contra o HIV marca início do Dezembro Vermelho e reforça atenção global à prevenção

O 1º de dezembro marca o Dia Mundial de Luta contra o HIV e inaugura o Dezembro Vermelho, período dedicado a ações de conscientização, prevenção e enfrentamento ao estigma relacionado ao HIV e à aids. Ao redor do mundo, campanhas mobilizam governos, organizações sociais e profissionais de saúde para ampliar o acesso à informação e aos serviços de cuidado, além de combater a desinformação.+ ‘A direção não levou a sério esse caso’; se queixa irmã de uma das vítimas do atirador que matou duas colegas no CefetEm mensagem publicada nas redes sociais, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que, “pela primeira vez em muitos anos, décadas de progresso estão em risco devido à interrupção de programas essenciais, cortes no financiamento internacional, redução do apoio comunitário e leis punitivas que limitam o acesso aos cuidados em muitos países, sobretudo para populações vulneráveis”. Ele reforçou que “acabar com a aids significa empoderar comunidades, investir em prevenção e ampliar o acesso ao tratamento para todas as pessoas”.Segundo o Unaids, 40,8 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo. Em 2024, foram registradas 1,3 milhão de novas infecções, e 9,2 milhões ainda não têm acesso ao tratamento antirretroviral.Dados do Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2024 mostram que o Brasil registrou 1.165.599 casos desde 1980, com média anual de 36 mil novos diagnósticos nos últimos cinco anos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou conquistas como a redução da mortalidade e a eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública, graças ao SUS. Ainda assim, reconheceu que persistem desigualdades no acesso à prevenção e ao cuidado continuado.O Brasil é signatário da meta 95-95-95, que prevê diagnosticar e tratar 95% das pessoas vivendo com HIV, com supressão viral para 95% delas até 2030.Em 2023, o país registrou 46.495 casos de HIV, com maior incidência entre jovens adultos, população negra e homens que fazem sexo com homens. No mesmo ano, ocorreram 10.338 mortes por aids, evidenciando a necessidade contínua de políticas integradas de prevenção, acolhimento e tratamento.+ Homem que matou mulheres no Cefet-RJ foi afastado, mas voltou ao trabalhoAs transações via Pix voltaram a surpreender o mercado financeiro ao alcançar um novo recorde histórico na última sexta-feira (28/11). De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (1º/12), o sistema registrou… LEIA MAIS!

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