Biógrafo descarta renúncia ao trono da rainha Elizabeth II
Foi descartado que a rainha Elizabeth II renunciará ao trono dentro de 18 meses, como foi informado recentemente pela imprensa inglesa.
Supostamente a monarca britânica, por conta de seus quase 94 anos cederia o lugar no trono ao seu filho, o Príncipe Charles de Gales, a quem ela delegou algumas das funções que já não pode realizar.
O biógrafo do príncipe herdeiro, Robert Johnson, revelou que a rainha quer iniciar um período de regência no próximo ano, o que significa que Charles seria o príncipe regente, enquanto ela continuaria sendo rainha, e entregaria a gestão diária da monarquia a seu primogênito.
"A intenção da rainha é entregar a Charles os poderes executivos da monarquia. Ela manterá o título de rainha, não está abdicando, mas há margem suficiente dentro da Lei de Regência para que ela renuncie se quiser. É uma regência, não abdicação", explicou Johnson.
Há tempos a rainha delegou mais responsabilidades a Charles, como por exemplo a abertura estatal do Parlamento. Ele compareceu à reunião anual dos chefes de estado de Commonwealth, do qual será presidente quanto a rainha falecer, e o príncipe também se encarregou de realizar as viagens de estados, os investimentos e mais atividades que os outros membros da família real.
Um regente é uma pessoa designada para governar um estado porque o monarca é menor, está ausente ou incapacitado.