Psiquiatra revela o sintoma que pode indicar depressão e muitas pessoas confundem; veja

Especialista explica que sinal costuma ser ignorado e pode atrasar o diagnóstico

Nesta segunda-feira (15), uma psiquiatra divulgou nas redes sociais um alerta sobre um sintoma frequentemente interpretado como falta de disposição, mas que pode indicar depressão, segundo análise publicada pelo jornal El Tiempo. As informações são do O Globo.A médica Leyla Morillo destacou que, no campo da saúde mental, nem todos os sinais de depressão estão ligados apenas à tristeza intensa. Alguns passam despercebidos tanto por quem vivencia a condição quanto por pessoas próximas, por serem associados de forma equivocada ao cansaço ou à ausência de motivação.Segundo a especialista, um dos principais indícios ignorados é a perda significativa da capacidade de sentir prazer em atividades que antes eram satisfatórias. “Esse sintoma pode indicar que a pessoa está deprimida. É uma situação que observo o tempo todo em suas consultas e que pode facilmente passar despercebida”, afirmou Morillo.O termo clínico utilizado para descrever esse quadro é anedonia. De acordo com a psiquiatra, trata-se da redução ou ausência de interesse por experiências que costumavam gerar bem-estar, o que pode se infiltrar na rotina diária sem chamar atenção imediata.Morillo esclarece que esse sinal costuma ser interpretado de forma equivocada. “As pessoas pensam que estão simplesmente preguiçosas ou mais cansadas do que o normal, quando na realidade podem estar enfrentando o início de um episódio depressivo”, explicou.Para identificar a anedonia, a médica orienta observar mudanças consistentes nos hábitos cotidianos. “Se antes, por exemplo, você adorava ir à academia e de repente está desmotivado e não quer mais ir, ou se atividades simples como caminhadas no parque deixam de ser prazerosas, é hora de prestar atenção. Abra os olhos. Este pode ser o primeiro sintoma de que você está ficando deprimido”, alertou.A especialista ressalta que a duração do desânimo é um fator decisivo para diferenciar uma fase passageira de um quadro clínico. “Se ela persistir e durar mais de duas semanas, recomendo que consulte um médico”, concluiu Morillo, reforçando a importância de buscar ajuda profissional diante de sinais prolongados de apatia.

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