Quem foi Lucinete Freitas, brasileira encontrada morta em Portugal

Lucinete Freitas, de 55 anos, natural de Aracoiaba, no interior do Ceará, foi encontrada morta em Portugal após dias desaparecida. A brasileira estava sem contato com a família desde 5 de dezembro, data em que falou pela última vez com o marido, Teodoro Júnior, que vive em Fortaleza. O caso é investigado pela Polícia Judiciária […]

Lucinete Freitas, de 55 anos, natural de Aracoiaba, no interior do Ceará, foi encontrada morta em Portugal após dias desaparecida. A brasileira estava sem contato com a família desde 5 de dezembro, data em que falou pela última vez com o marido, Teodoro Júnior, que vive em Fortaleza. O caso é investigado pela Polícia Judiciária portuguesa, que prendeu uma brasileira de 43 anos suspeita de envolvimento no crime.Segundo o marido, Lucinete havia se mudado para Portugal há cerca de sete meses com o objetivo de trabalhar, se estabelecer no país e, futuramente, levar a família. Ela atuava como babá e morava sozinha em um quarto na cidade de Amadora, na região metropolitana de Lisboa.O corpo da cearense foi localizado em uma área de mata próxima à capital portuguesa. De acordo com as autoridades locais, a mulher presa é investigada por homicídio qualificado, além de crimes de profanação e ocultação de cadáver. Até o momento, a polícia não divulgou detalhes sobre a motivação do crime.O último contato de Lucinete com a família ocorreu na noite de 5 de dezembro, por volta das 19h30 no horário do Brasil (22h30 em Portugal). Na mensagem enviada ao marido, ela informou que viajaria para o Algarve, no sul do país, acompanhada de uma amiga.No dia seguinte, Lucinete deveria visitar um apartamento que a família pretendia alugar, já que Teodoro e o filho do casal, de 14 anos, planejavam se mudar para Portugal em 2026. No entanto, a responsável pela locação informou que a brasileira não compareceu ao encontro. Desde então, o marido não conseguiu mais contato com a esposa.“Depois disso, mandei mensagens, ela visualizou, mas não respondeu. Liguei várias vezes e não atendia. Foi aí que percebi que algo estava errado”, relatou Teodoro Júnior.Ele afirmou que não conhece a suposta amiga com quem Lucinete disse que viajaria e que a identidade dessa pessoa ainda é um mistério para a família. “Não sabemos quem é essa pessoa”, disse.O empregador de Lucinete contou ao marido que, em outra ocasião, ela apareceu acompanhada de uma jovem, apresentada como uma amiga que teria conhecido em um ônibus. “Ela era muito aberta, fazia amizade facilmente”, comentou Teodoro.Durante o período de buscas, o marido entrou em contato com a Embaixada do Brasil e com o Ministério das Relações Exteriores para comunicar o desaparecimento da esposa.Emocionado, Teodoro descreveu Lucinete como uma mulher batalhadora e cheia de sonhos. “Ela era vaidosa, gostava de passear, tirar fotos. Muito guerreira, trabalhadora, justa e honesta”, afirmou.O caso segue sob investigação das autoridades portuguesas.

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