De olho em 2022, Luciano Huck deixa de ser sócio de apoiador de Bolsonaro

Envolvido cada vez mais nos debates políticos, Luciano Huck tomou uma atitude envolvendo uma sociedade. O apresentador vendeu a participação que tinha na rede de restaurantes Madero. Com isso, sua parte na empresa também fica sob o controle de Junior Durski, sócio majoritário.

“Luciano Huck, por meio da Joa Investimentos S/A, controlada por ele, comunica que deixa, a partir desta data, de ser acionista do Madero, tendo alienado a totalidade de sua participação societária para o fundador Junior Durski”, disse a assessoria do famoso ao UOL.

Durski e o global vinham acumulando discordâncias políticas, desde o começo da pandemia do novo coronavírus. O empresário já demonstrou várias vezes simpatia pelo discurso de Jair Bolsonaro (sem partido). Enquanto isso, Huck tem sido firme nas críticas ao presidente.

Em março, cabe lembrar, o empresário deu o que falar ao minimizar a pandemia e criticar as medidas de fechamento da economia tomadas por governadores.

“Eu sei que temos que chorar e vamos chorar pelas pessoas que morreram por conta do coronavírus. Vamos isolar os idosos, aqueles com problemas de saúde, mas não podemos por conta de 5 mil pessoas que vão morrer… eu sei que é grave, que é um problema, mas o que é mais grave no Brasil é que ano passado morreram mais de 57 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, mais de 6 mil por desnutrição, 5.400 de tuberculose”, disse ele.

Em seguida, questionado sobre as divergências nos posicionamentos com o seu sócio, o polêmico empresário afirmou à Folha: “Somos sócios e pensamos diferente do ponto de vista político”.

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