Acusado de matar jovem, homem de 28 anos é morto em confronto com a polícia
De acordo com a polícia, Yuri era um dos envolvidos no sequestro, tortura e morte de Lucas Joaquim, de 27 anos; saiba mais
Um homem identificado como Yuri, de 28 anos, morreu após entrar em confronto com policiais militares na noite de terça-feira (11), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Civil, ele era investigado por envolvimento no sequestro, tortura e assassinato de Lucas Joaquim, de 27 anos, crime que chocou a capital paranaense no início da semana.De acordo com as autoridades, que deram entrevista ao Band B, portal de Curitiba, Lucas Joaquim foi localizado morto na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), na última segunda-feira (10), depois de ser levado por criminosos que se passavam por agentes do GAECO. A vítima teria sido mantida em cativeiro por horas antes de ser executada. A principal linha de investigação aponta que o crime foi motivado por vingança.Após a identificação do paradeiro do suspeito, equipes da RONE, ROTAM e dos 17º e 20º Batalhões da Polícia Militar foram até o endereço indicado, na Rua Sílvio Cantele, no bairro Capela Velha. Conforme o relatório policial, Yuri reagiu à tentativa de prisão e disparou contra os agentes. Houve revide, e ele acabou atingido. O homem morreu antes da chegada do socorro médico. Nenhum policial se feriu.No local da operação, os agentes encontraram uma Toyota Hilux, caminhonete que teria sido usada tanto no sequestro de Lucas quanto em outros crimes praticados pelo grupo. Durante a revista, também foram apreendidos uma pistola, um carregador alongado, um quilo de crack e um capacete tático, semelhante ao utilizado no dia da emboscada. Uma mulher que acompanhava o suspeito foi presa e levada à Delegacia de Araucária para prestar depoimento.As investigações revelaram ainda que Lucas Joaquim havia sido acusado de homicídio em 2020, no bairro Sítio Cercado, mas foi absolvido por falta de provas. Ele também tinha passagens por furto e roubo, histórico que, segundo a polícia, pode ter alimentado conflitos e levado à execução. O caso segue sob apuração da Polícia Civil, que tenta identificar outros membros da quadrilha envolvidos no crime.
