Adeus: A demolição de shopping amado da Bahia e clientes sem acreditar

Shopping Popular enfrentou problemas estruturais e demolição

Nesta segunda-feira, 23, traremos detalhes sobre a demolição de um shopping amado da Bahia, que deixou inúmeros clientes sem acreditar.

A demolição do Shopping Popular de Itabuna, cidade do sul da Bahia, ocorreu no dia 26 de junho de 2019.

Demolição Shopping Popular

Primeiramente, a construção do shopping começou em 2014, segundo informações do portal G1.

Porém, no ano de 2016 e 2018, parte da estrutura do Shopping Popular desabou.

Em seguida, a construção do empreendimento foi abandonada, de acordo com informações do portal G1.

Investimento

O investimento inicial da prefeitura para a obra era de R$ 1,9 milhão, porém, com aditivos, passou para mais de R$ 2 milhões.

Para demolir o empreendimento, a prefeitura gastou cerca de R$ 40 mil, fato que deixa inúmeros cidadãos em choque até os dias atuais.

Os moradores de Itabuna que passavam pelo local da demolição lamentaram o desperdício do dinheiro público.

“Me sinto envergonhado e penalizado de ver tanto dinheiro jogado no lixo”, disse Eronildes Batista ao portal G1.

Construção conturbada

Já no início de sua construção – em 2014 – o Shopping Popular de Itabuna apresentou vários problemas.

De acordo com informações do G1, parte da laje caiu e as obras foram paralisadas.

No ano de 2017, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) entrou com uma ação judicial contra a Prefeitura de Itabuna.

Na época, o MP pediu que a retomada da construção fosse suspensa para uma nova avaliação técnica das condições estruturais da obra.

No mesmo ano, a própria prefeitura também buscou a Justiça para pedir a responsabilização da empresa Status Construtora, responsável pela execução do projeto, após vencer a licitação.

Em seguida, a gestão alegou que a construtora deveria arcar com os prejuízos causados pelos defeitos e falhas da construção.

No ano de 2018, os camelôs de Itabuna, diretamente afetados pela paralisação da obra, moveram uma ação contra o município.

Na época, os camelôs exigiam que a prefeitura tomasse as providências para avaliar tecnicamente a situação da construção.

Desse modo, a Justiça decidiu autorizar a demolição da estrutura do empreendimento.

Por fim, em 2019, o advogado da Status Construtora, Luiz Bezerra, disse que a firma contestou as alegações da gestão municipal e que toda a obra foi feita de acordo com um projeto da própria prefeitura.

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