Alanis Guillen e Letícia Vieira falam sobre caracterização e preparo para Vermelho Sangue

Alanis Guillen e Letícia Vieira estão com um novo projeto: as duas fazem parte do elenco de Vermelho Sangue, nova série do Globoplay, que estreou nesta quinta-feira, dia 2, e aborda um mundo fantasioso e misterioso. Em coletiva de imprensa na qual o Fofocas e Famosos esteve presente, as atrizes falaram sobre as caracterizações das personagens, comentaram sobre como foi o preparo para a produção e deram mais detalhes sobre todo o processo do seriado. 

Letícia, que interpreta a protagonista Luna, uma lobimoça-guará, começou contando como foi receber o papel de um ser místico. Para ela, esse universo de lobisomens e vampiros era algo distante e foi um desafio na sua carreira:

– Quando eu entrei nesse projeto, me imaginar como loba e tirar esse animal de dentro de mim foi um desafio muito grande. Eu estava morrendo de medo, falei: Gente, […] são doidas de me escolherem, elas não sabem o que elas estão fazendo.

Mas a atriz não foi a única a se sentir assim. Alanis, que vive Flora na trama, uma humana que adora ser diferentona, também refletiu sobre os desafios de aceitar o papel:

– Quando eu recebi o texto também me veio medo, eu falei: Não sei fazer isso. A Flora tem essa inquietação, essa coragem… é uma menina muito extrovertida também. Me deu vários medos, mas quando eu cheguei um dia, que entrei na sala de ensaio e encontrei a Letícia, e antes de chegar nessa sala eu encontrei a Rosane na escada, […] a gente se abraçou e foi uma coisa tão boa, foi um sinal também que algo ia acontecer. A Letícia também olhou para mim e super me recebeu bem, então foi um trabalho que já começou com uma energia boa.

Sobre a caracterização, a atriz de Pantanal, novela da Globo, destacou que foi um processo de transformação, já que ela chegou até a pintar o cabelo:

– A gente foi descobrindo realmente o processo de caracterização da Flora, foi muito interessante. A caracterização dessa série é uma coisa que foi extraordinária, não só o figurino, mas a criação das personagens com cada detalhe de maquiagem, de fio de cabelo… a loba que tinha todas as características E a minha personagem que passa por transformações… usei peruca todo dia ali, coloca a peruca, tira a peruca; cortei o cabelo imenso que eu estava com o cabelo de três metros, pintei… foi uma transformação. Essa série desde o início exigiu a gente estar super disponível para entrar nesse universo fantástico.

Já a artista de Vale Tudo, novela na qual vive Gilda, reforçou o quanto uma boa caracterização desperta o sentimento do personagem. Ela, que vive uma loba, não deixou de focar no quanto o figurino a ajudou a encontrar o espírito do animal:

– Deu muito poder para a gente. Trabalhar o imaginário, fica com o lobo na cabeça e traz um pouco a presença do bicho da personagem, mas quando você está com lentes, unhas e o canino vem uma coisa mais forte, começou ela, que logo falou sobre a sensação da amiga, que também mudava ao colocar as perucas: 

– Eu acho que você sentiu isso também colocando a peruca e aquelas roupas mais coloridas, porque é muito… não é tão você.

Por fim, Alanis falou sobre como esse papel a ajudou se descobrir ainda mais como atriz:

– Como atriz foi um processo de muita descoberta, de ferramentas, de possibilidades. Acho que todo mundo ali se expandiu pessoalmente e profissionalmente, mas para falar da Flora… foi tudo muito rápido quando a Flora chegou na minha vida e o medo logo deu. Esse foi um medo gostoso de: eu vou, isso é uma coisa que eu não sei fazer, mas vamos ver como é que vai ser.

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