Alexandre de Moraes barra visita de Valdemar Costa Neto a Bolsonaro

A decisão ocorre um dia após o STF determinar a reabertura da investigação contra o presidente nacional do PL

Nesta quarta-feira (22), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu  o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para receber a visita de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal (PL), em sua residência, onde cumpre prisão domiciliar.A decisão ocorre um dia após a Primeira Turma do STF determinar a reabertura da investigação contra Valdemar por suposta participação na tentativa de golpe de Estado de 2022.Alexandre de Moraes autoriza visitas em festa de 15 anos da filha de BolsonaroA defesa de Bolsonaro havia solicitado autorização para um “diálogo direto” com o dirigente partidário no dia 29 de outubro, alegando questões de agenda. No entanto, Moraes reiterou as medidas cautelares impostas ao ex-presidente, que incluem a proibição de contato com outros réus e investigados das ações penais relacionadas à trama golpista, inclusive por intermédio de terceiros.A solicitação ocorre em meio à retomada das apurações sobre a participação de Valdemar na trama golpista, que levou à condenação de Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão. Nesta terça-feira, durante o julgamento do “núcleo 4”, Moraes votou pela reabertura da investigação contra ele por suposta tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.Após pedido de Lula, ação contra Flávio Bolsonaro é encaminhada à Polícia FederalO magistrado justificou a posição com base no Código de Processo Penal e argumentou que, mesmo com o arquivamento de um inquérito, posteriormente a “autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia”. Valdemar não havia sido denunciado pela PGR.Com a nova decisão, o caso será novamente analisado pela PGR, que poderá apresentar denúncia ou solicitar novas diligências.InvestigaçãoPor 4 votos a 1, a Primeira Turma acompanhou o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, e determinou o reenvio do caso que investiga Valdemar à Procuradoria-Geral da República (PGR), que vai retomar as apurações 

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