Argentino pode jogar pela Seleção Brasileira; saiba quem

Goleiro argentino do Flamengo busca cidadania brasileira e pode vestir a camisa da Seleção

O nome de Agustín Rossi, goleiro titular do Flamengo, voltou aos holofotes – desta vez, fora dos gramados. Nascido na Argentina, o jogador está em processo para obter a cidadania brasileira e, se for bem-sucedido, poderá ser chamado para integrar a Seleção Brasileira. A informação foi revelada pelo ge e levantou discussões entre torcedores sobre a possibilidade de um argentino vestir o uniforme da equipe canarinho.A mudança de nacionalidade no futebol é regulamentada pela Fifa, que, desde 2020, tornou o processo mais flexível. Segundo as regras, o atleta pode defender outro país se cumprir um dos critérios estabelecidos: ter nascido na nação desejada, possuir pais ou avós de origem local ou residir por, no mínimo, cinco anos no território. Rossi, que mora no Brasil desde 2023, está em vias de cumprir o tempo exigido.Além disso, há restrições específicas. Jogadores que já participaram de Copas do Mundo ou torneios continentais não podem trocar de seleção. Também é necessário não ter disputado mais de três partidas oficiais pela antiga equipe antes dos 21 anos e estar há pelo menos três anos sem atuar pelo país anterior. No caso de Rossi, ele chegou a ser convocado pela Argentina em 2021, para um jogo das Eliminatórias contra a Bolívia, mas não entrou em campo – o que o mantém elegível para defender o Brasil.Para obter a cidadania brasileira, o goleiro precisa atender a alguns pré-requisitos básicos, como residir legalmente no país por quatro anos, comunicar-se em português e não ter condenações criminais. O processo, embora burocrático, é considerado acessível para quem já vive e trabalha no Brasil há algum tempo.Filipe Luís, técnico do Flamengo, comentou o caso com bom humor durante entrevista coletiva após a vitória sobre o Racing, pela Libertadores. “Você imagina um argentino jogando um Mundial pelo Brasil? Não vejo (risos). Mas tem nível. Eu sinceramente não vejo nunca um argentino de nascimento vestindo a camiseta da Seleção. Mas, claro, tem todo o direito do mundo de ganhar o passaporte”, disse o treinador, destacando o talento do goleiro e o caráter inusitado da situação.

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