Bruna Linzmeyer avalia descoberta da sexualidade e aponta problema

viveu uma verdadeira montanha-russa com sua sexualidade antes de se entender como ‘sapatão-queer’, como se identificou em uma depoimento à Vogue no

“As primeiras vezes que eu fiquei com mulheres foram mágicas, foi leve e divertido. Essas relações fizeram com que eu me enxergasse de outro jeito, eu gosto de quem eu sou quando eu estou entre mulheres, especialmente entre mulheres queers”, contou.
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BISSEXUAL?

Quando assumiu o primeiro relacionamento com uma mulher, uma matéria jornalística se referiu a Bruna como ‘bissexual’.

“Com o passar do tempo, fui olhar de novo pra aquela matéria de jornal. Talvez o que foi mais duro nela não foi expor minha relação e a pessoa que estava comigo, foi me definir como ‘bissexual’”, disse.

Por que bissexual? Por que eu fui casada com um homem cis antes de começar a namorar mulheres? Até hoje, muitas pessoas se confundem dizendo que sou bi ou panssexual, só porque eu já me relacionei com homens”.

Para deixar a discussão ainda mais completa, Bruna explicou o conceito de heterossexualidade compulsória: “Fala sobre como somos levados a sermos heterossexuais sem nunca nos perguntarmos se é isso mesmo que a gente quer, que a gente gosta, que a gente é. Aquela coisa que você faz na vida só porque tá todo mundo fazendo”.

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“E por conta disso, muita gente se casa em casamentos heterossexuais, têm filhos e segue todo esse roteiro normativo sem nunca conseguir olhar pro seu próprio desejo, escutá-lo e ter coragem de vivê-lo caso ele seja dissidente dessa norma”, finalizou.

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