Bruno Krupp admite que estava dirigindo a mais de 100 quilômetros por hora quando atropelou e matou adolescente
Como você viu aqui no Fofocas e Famosos, Bruno Krupp está lidando com justiça após atropelar e matar o adolescente João Gabriel na Barra da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro, em julho deste ano. Segundo informações da CNN Brasil, o modelo admitiu durante uma nova audiência que dirigia uma moto a mais de 100 quilômetros por hora quando atingiu o jovem.
Um comunicado enviado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informa que Bruno, preso desde agosto, confirmou durante depoimento que estava em alta velocidade, mas que respeitava a sinalização.
Ele afirmou que, ao avistar os pedestres à frente, calculou que haveria tempo e espaço para passar sem atingi-los, tentando jogar a moto para a direita, mas que bateu em João assim que ele se movimentou para tentar evitar o impacto.
Krupp relatou ainda que só soube da morte de João dias depois, e pediu desculpas à família da vítima. A mãe de João Gabriel, Marina Lima, também deu seu depoimento durante a mesma audiência.
Ao atravessar, notou que os carros estavam parados à distância e que então viu um vulto passar e arrastar seu filho. Ela foi até a ele para acudi-lo e começou a gritar por socorro. Marina afirmou que João estava lúcido, que chegou a conversar e rezar com ele, que reclamava de dores na perna, mas que ainda não havia notado que sua perna tinha sido amputada imediatamente com a força do impacto.
Além de Marina, há outras três testemunhas de acusação: um motorista que presenciou o acidente, o garçom de um quiosque próximo ao local que tentou ajudar a socorrer o adolescente e o policial que registrou a ocorrência – ele afirmou que Krupp não só estava em uma moto sem placa, como também não tinha habilitação. O Tribunal concluiu:
Pela defesa testemunharam, como informantes, dois amigos de Bruno e um amigo de seu pai, que contaram que ele costumava frequentar moto-clubes desde pequeno e tinha experiência pilotando motos, paixão que tinha desde a infância. Ricardo Molina, assistente técnico contratado pela defesa, também deu depoimento e fez uma análise das causas do atropelamento.