Cássia Kis tem discurso homofóbico em live com jornalista

Cássia Kis tem discurso homofóbico em live com jornalista

Durante uma live ao lado da jornalista Leda Nagla, Cássia Kis, que dá vida a personagem Leda na novela Travessia, na emissora Globo, falou sobre sua crença no catolicismo e afirmou que as famílias brasileiras estão sendo “ameaçadas” pela “ideologia de gênero”.

“Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem, essa ideologia de gênero que já está nas escolas. Eu recebo as imagens inacreditáveis de crianças de 6, 7 anos se beijando. Duas meninas dentro de uma escola se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo”, disse a atriz.

A atriz ainda que relacionamentos homoafetivos estão destruindo a vida humana, por não poderem gerar filhos, e concluiu questionando como será a formação da família brasileira em um futuro próximo, e declarou que apenas mulheres possuem a capacidade biológica da reprodução. 

Vale lembrar, segundo a lei  Lei 10.948/2001, de autoria do ex-parlamentar Renato Simões do partido dos trabalhadores (PT), dá o direito à punição por atos discriminatórios contra casais homoafetivos, pessoas bissexuais e transexuais.


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Live de Cássia Kis com Leda Nagle (Reprodução/Instagram)


Segundo a atriz a pandemia “foi maravilhosa”, por ter a ajudado a se descobrir como conservadora, “Eu estou com a vida cheia de Deus muito recente. Essa pandemia foi maravilhosa pra mim, ela me trouxe a verdade. Primeiro, eu conheci o Brasil Paralelo e fiquei assustada porque eram de direita e não que eu fosse de esquerda, porque eu já tinha me divorciado da esquerda lá atrás, em 2014. Ouvi falar do Olavo de Carvalho e sai fora do negócio”, contou.

Em 2020, a atriz afirmou que o presidente Jair Bolsonaro, político apoiado pela atriz atualmente,deveria levar “uma surra de cinto da mãe” por conta de suas atitudes durante a pandemia, segundo ela o presidente da república tinha o comportamento de um “homem infantil que não amadureceu.”

De acordo com Cássia, o presidente tinha atitudes negacionistas na pandemia por ir contra as orientações de Henrique Mandetta, que era o ministro da saúde na época.

Foto destaque: Cássia Kis. Reprodução/Globo/Ellen Soares

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