CRISE FAMILIAR! Filha de Renato Aragão leva o pai à Justiça e cobra dívida milionária

Conflito com madrasta e ausência de recibos agravaram o desentendimento entre Renato Aragão e a filha; entenda

A relação entre Juliana Rangel Aragão e o pai, o humorista Renato Aragão, chegou a um impasse que agora será decidido nos tribunais do Rio de Janeiro. A primogênita do criador do Didi ingressou com uma ação de cobrança na 43ª Vara Cível afirmando que o artista não devolveu um empréstimo firmado entre os dois no fim de 2018. O valor original era de R$ 950 mil, dos quais, segundo ela, restariam cerca de R$ 872 mil a receber.De acordo com o Notícias da TV, no processo, Juliana aponta que o montante não foi fruto de economia pessoal, mas sim do dinheiro obtido com a venda de um imóvel deixado por sua mãe, Martha Maria Rangel Aragão. Toda a quantia, afirma, teria sido direcionada ao pai, sob a promessa de restituição até dezembro de 2023.Parte do débito chegou a ser amortizada, aproximadamente R$ 77 mil, mas a filha afirma que quem administrava esses repasses era Lilian Aragão, sua madrasta, com quem o convívio teria se tornado difícil. Ela relata que a madrasta condicionava a assinatura de recibos a supostas despesas do cotidiano, já que Juliana ainda vivia na casa da família, o que, segundo a autora, interferiu no controle sobre suas próprias finanças.Sem manter documentação completa e sem conseguir um acordo fora da Justiça, Juliana decidiu judicializar a cobrança. No pedido, solicita a condenação do pai ao pagamento do valor atualizado, somado a juros, correção e honorários advocatícios. A Justiça concedeu a ela o benefício da gratuidade.Embora o contrato anexado à ação não cumpra o requisito formal de conter duas testemunhas, o que impediria a execução direta, o documento registra o empréstimo, o valor repassado e o prazo de devolução, permitindo que o caso siga como ação de cobrança.Até o momento, Renato Aragão não apresentou defesa. Procurada, a assessoria do artista afirmou inicialmente que os advogados ainda não tinham informações sobre o processo. No dia seguinte, entretanto, a família divulgou uma nota detalhando sua versão da história.Segundo o comunicado, “Há mais de uma década, e sempre com o apoio de orientação jurídica, ficou acordado que uma parte dos recursos herdados por Juliana da herança de sua mãe fosse administrada pelo pai, processo conduzido seguindo as orientações do advogado da própria Juliana. A intenção, desde o início, foi simples: garantir que seu patrimônio estivesse protegido e bem-organizado, de forma que ela pudesse utilizá-lo com tranquilidade ao longo do tempo, sempre priorizando também a segurança e o bem-estar de sua filha menor de idade.Esse arranjo familiar – comum em muitas famílias que buscam apoio na gestão financeira – sempre funcionou de maneira transparente. Sempre que havia necessidade de movimentações extraordinárias que não eram do dia a dia (como despesas domésticas, uma vez que Juliana morava na casa do pai), eram registradas por escrito, justamente para que Juliana tivesse controle claro sobre o que tinha sido usado e o que permanecia reservado para ela.Neste ano, porém, Juliana deixou a casa sem comunicar seu paradeiro e sem manter contato com a família, inclusive deixando a filha menor aos cuidados do avô. Desde então, todas as tentativas de aproximação feitas pelo pai e pelos familiares têm sido sem sucesso. O que tem chegado à família são apenas notificações jurídicas, e-mails com teor de chantagem e conteúdos publicados na internet que não representam a realidade.O único objetivo da família, neste momento, é preservar a integridade emocional de Júlia e garantir que os recursos pertencentes à própria Juliana continuem sendo administrados com responsabilidade, até que seja possível retomar o diálogo de forma respeitosa e segura. Também preocupa a interferência de terceiros, desconhecidos da família e que possam estar usando de má-fé na condução do processo, tentando se aproveitar da triste situação para ganhos financeiros.Que fique claro que Renato Aragão não precisa nem nunca precisou dos recursos de Juliana e que isso nunca foi incorporado ao patrimônio dele nem de sua esposa, sendo apenas administrados pela família por segurança da própria Juliana. A família segue aberta ao entendimento, sempre com respeito à relação de pai e filha, que é a parte mais importante desse triste episódio”, encerra.

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