Defesa de Jô se manifesta após prisão por pensão alimentícia; veja

Ex-atacante foi detido na Praia da Barra, no Rio de Janeiro, por atraso no pagamento a um dos filhos

A defesa do ex-jogador Jô divulgou nesta quarta-feira (19/11) um posicionamento sobre a prisão do ex-Corinthians, ocorrida na tarde de terça-feira (18/11), enquanto ele estava na Praia da Barra, na zona sudoeste do Rio de Janeiro. A detenção aconteceu devido à inadimplência no pagamento da pensão de um de seus filhos.As informações foram inicialmente compartilhadas pelo colunista Ancelmo Gois. O mandado judicial partiu da 1ª Vara de Família de Jacarepaguá, após a mãe da criança comprovar que o ex-atacante está 12 meses sem quitar o valor determinado em juízo. Policiais civis cumpriram o mandado e encaminharam Jô à 16ª DP.O ex-atleta permanece detido na delegacia enquanto aguardam-se os próximos procedimentos legais.Em nota enviada à coluna Fábia Oliveira, o advogado Guilherme Motai, responsável pela defesa, afirmou que “foi ajuizada no início deste ano uma ação revisional” de pensão e que “foram apresentados documentos completos que demonstram a real condição financeira do ex-atleta, incluindo extratos bancários de todas as contas” com o objetivo de “evidenciar, de maneira transparente, a impossibilidade de manter o valor anteriormente fixado”.Segundo a defesa, os pedidos vêm sendo negados. Por isso, foi protocolado um “Agravo Interno para que a matéria seja apreciada de forma colegiada pelos Desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia”, recurso que aguarda decisão desde agosto de 2025, de acordo com o advogado.Guilherme Motai destacou ainda que a “única via que se apresenta como real esperança de resolução é a construção de acordos extrajudiciais, nos quais as mães possam compreender e aceitar a realidade atual do ex-atleta e ajustar os valores dos alimentos de forma equilibrada”.Ele acrescentou que a “dependência exclusiva do judiciário se mostra cada vez mais difícil, especialmente pelo fato de se tratar de uma figura pública que teve grande destaque no passado e pela evidente dificuldade de alguns magistrados em dissociar a imagem antiga de alta renda da condição financeira modesta que existe hoje”.Uma publicação compartilhada por Matheus Baldi (@matheusbaldi.canal)

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