Elon Musk relembra drama pessoal: ‘Crise existencial’

Elon Musk

fez uma confissão inusitada esta semana em uma nova entrevista. O magnata de tecnologia confessou a Aaron Ross Sorkin, do jornal “The New York Times”, durante o evento “DealBook Summit 2023” que aos 12 anos considerou tirar a própria vida, depois de uma ‘crise existencial’, que o deixou bastante deprimido.

Musk disse que isso ocorreu depois que ele, a essa idade, mergulhou em textos religiosos e livros de filosofia alemães. Ele relembrou como pensava quando era pré-adolescente: “É tudo inútil? Por que não simplesmente cometer suicídio? Por que existir?”

Ele acrescentou: “Os livros de filosofia alemães me deixaram bastante deprimido. Não se deveria ler [Arthur] Schopenhauer e [Friedrich] Nietzsche quando era adolescente”, afirmou.

Elon contou que somente depois de ler “Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams, ele percebeu que encontrar o sentido da vida não tem uma resposta simples, mas levanta questões que as pessoas deveriam fazer.

“O que Adams queria dizer era que não sabemos realmente que perguntas fazer… Minha motivação então era, ‘bem, minha vida é realmente finita… mas se pudermos expandir o escopo e a escala da consciência, então seremos mais capazes de descobrir quais perguntas fazer sobre a resposta que é o universo e talvez possamos descobrir qual o significado da vida’”, comentou.

O fundador da Tesla – que já admitiu ter sofrido bullying quando criança e tem um relacionamento tenso com seu pai, Errol Musk – admitiu que sua mente “muitas vezes parece uma tempestade muito selvagem” porque ele constantemente tem uma “fonte de ideias” fluindo.

Questionado se se trata de uma “tempestade feliz”, ele fez uma pausa e disse: “Não”. E acrescentou: “Acho que até certo ponto nasci assim, mas foi amplificado por uma infância difícil (…) Esses demônios da mente são, em sua maior parte, aproveitados para fins produtivos… De vez em quando, eles, você sabe, dão errado”, concluiu.

Processo

Aparentemente Elon Musk vai com tudo para cima de Grimes, pela guarda de seus três filhos com a cantora. O empresário solicitou na justiça do Texas o reconhecimento como pai legal dos filhos X Æ A-Xii, de três anos, e Tau Techno Mechanicus, de um ano, e da filha Exa Dark Sideræl, também de um ano.

O problema tem sido X, seu filho mais velho com Grimes, que Musk considera o seu ‘protegido’, e não tem facilitado à cantora participar da vida do menino. Tanto assim que, pelas redes sociais, Grimes pediu para ver o filho, e logo deletou a mensagem.

Agora o pai do empresário, Errol Musk, opinou sobre o assunto, indicando que as crianças devem ficar com a mãe. O próprio Elon já chamou o pai de ‘ser humano terrível’, porém está seguindo o mesmo caminho ao solicitar guarda dos filhos.

O curioso é que o próprio Errol, de 77 anos, um ex-consultor de engenharia, assumiu a custódia de seus dois filhos, Elon e Kimble, bem como de sua filha Tosca, após o divórcio de sua mãe, Maye Musk.

“A mulher é uma parte essencial do lar, a mulher é o centro do lar. A mãe é o sol e o resto da família são os planetas. Se um pai se ausentasse por algumas semanas, não faria diferença, mas uma mulher é essencial… Um pai e dois filhos morando juntos não é realmente uma família, são apenas três homens; uma mãe e dois filhos são uma família”, indicou o homem.

Nas últimas semanas, Musk exibiu o filho X diante dos líderes mundiais, dizendo ao presidente turco Tayyip Erdogan: “[Grimes e eu] estamos separados e eu cuido principalmente dele”, quando o líder perguntou onde estava a mãe do bebê.

Em uma entrevista à revista “Vanity Fair”, Grimes reconheceu que Elon Musk vê X como seu ‘herdeiro de ouro’.

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