Erasmo Carlos: Viúva é amparada por amigos e familiares em velório do cantor

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Fernanda Passos, viúva de , precisou ser amparada por amigos e familiares no velório do marido nesta quarta-feira, 23 de novembro. O músico morreu na terça-feira, 22 de novembro, aos 81 anos. O corpo do cantor está sendo velado no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro.

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Foto: Roberto Filho/Brazil News

Nas redes, Fernanda compartilhou um texto de despedida. Veja um trecho. “Eu acordei e você não estava aqui, eu renovei a assinatura do jornal para você na semana passada… hoje ele chegou com você na capa! Amor, não era a capa que você merecia, você não podia dividir espaço com ninguém! Amor, o jornal da semana, do mês, do ano tem que falar de você… você tem vida e amor para falarem de você todos os dias”, começou ela.

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Foto: Roberto Filho/Brazil News

é aguardado para a cerimônia de despedida, que conta com uma equipe de segurança fazendo triagem dos que chegam ao local.

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Foto: Roberto Filho/Brazil News
Foto: Roberto Filho/Brazil News

Dentre os famosos, Rosemary foi a primeira a chegar ao velório. A cantora falou ao Gshow. “Muito difícil! Ele era uma pessoa doce, sempre muito gentil. Levei um susto! Não sabia que ele tinha voltado ao hospital.”

Erasmo Carlos também foi homenageado por amigos de longa data que enviaram coroa de flores.

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Foto: Roberto Filho/Brazil News

MORTE

Erasmo CarlosErasmo Carlos
Erasmo Carlos – João Cotta/TV Globo

, de 81 anos, morreu nesta terça-feira, 22 de novembro, no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O cantor ficou mais de uma semana internado no início do mês, mas recebeu alta no começo do mês. Desta vez, chegando a ser intubado, na segunda-feira, 21 de novembro, por conta de complicações da síndrome edemigênica, que o levou ao hospital da primeira vez.

O cirurgião vascular Dr. Caio Focássio, da capital paulista membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, explicou a OFuxico o que é a síndrome edemigênica, a causa da morte do cantor Erasmo Carlos.

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O médico fala que a síndrome edemigênica é caracterizada pelo edema generalizado, ou seja, um inchaço causado por um excesso de líquido preso nos tecidos do corpo que pode ser pode ser provocada pelo mau funcionamento dos rins, fígado ou coração ou quando o corpo apresenta um desequilíbrio nas forças bioquímicas que são responsáveis pelos líquidos dos vasos sanguíneos.

“Entre os principais riscos de complicação, é que um edema não tratado pode fazer com que o líquido acumulado se desprenda dos tecidos, e possa causar a morte. Por isso é tão essencial o tratamento, que pode ser feito pelo uso de remédios para remover o excesso de líquido, mas vale lembrar ainda que a síndrome edemigênica pode ser causada ainda por uma doença subjacente”, finalizou o especialista.

TRAJETÓRIA NA MÚSICA

Erasmo Carlos, em retrato, olhando para o lado, usando jaquetaErasmo Carlos, em retrato, olhando para o lado, usando jaqueta
Foto: Guto Costa/Divulgação

Erasmo Esteves, nome de batismo de Erasmo Carlos, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1941. Desde cedo, mostrava seu interesse pela música. Na juventude, esteve junto de Jorge Benjor e Tim Maia, formou a banda “The Sputniks” em 1957. Se tornou um dos membros da Jovem Guarda, junto a Roberto Carlos e Wanderléa, nos anos 60 e 70.

É dele os sucessos “Além do Horizonte”, “É Preciso Saber Viver”, “O Bom”.

Na TV, recebeu uma homenagem com o programa “Erasmo Convida” (1982), recebendo no palco da atração os amigos Caetano Veloso, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Maria Bethânia, Nara Leão, Roberto Carlos entre outros.

Outra homenagem recebida foi no ano de 2008, em uma edição do”Som Brasil” e também no Globoplay, em 2021, quando ele completou 80 anos, Pedro Bial conversou com ele, relembrando passagens importantes da sua trajetória.

Nas novelas, ele fez parte de muitas trilhas sonoras “Locomotivas” (1977), “Livre Pra Voar” (1984), “Vida Nova” (1988), “A Lua Me Disse” (2005), “O Profeta, (1977), entre outras.

No cinema, atuou em “Minha Sogra É da Polícia” (1958), com direção de Aloisio T. de Carvalho. Seu destaque como ator chegou no ano de 1972, no filme “Os Machões”, onde atuou com Reginaldo Faria e Flávio Migliacchio e foi premiado como Melhor Ator Coadjuvante, pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

Um dos seus últimos trabalhos foi em um streaming como ator, protagonizando o longa-metragem “Modo Avião”, com Larissa Manoela. No ano de 2021, ele lançou o álbum “O Futuro Pertence à… Jovem Guarda” com oito músicas dos anos 60, viajando por todo o Brasil e comemorando seus 50 anos de carreira.

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