Fã de Iron Maiden é acusada de satanismo e quase perde o emprego
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Iron Maiden é uma das maiores bandas de rock de todos os tempos e arrasta uma legião de fãs para onde quer que vá fazer shows. No entanto, o fanatismo de uma fã quase a fez perder o emprego em uma escola no Canadá.
Um grupo de pais cristãos, no estado de Ontário, criou uma petição para que Sharon Burns, diretora da escola, fosse demitida de seu cargo, conforme noticiou o site PopLine. Na petição, que contava com mais de 500 assinaturas, ela era acusada de satanismo pelos posts que compartilhava.
“A nossa escola tem por base a inclusão, e mostrar abertamente símbolos satânicos numa rede social vai contra os princípios da maioria das famílias que representam a escola“, diz a petição contra Sharon Burns.
A história se tornou viral e muitas pessoas alegraram que a iconografia “satânica” da banda pode ter confundido os pais nas redes sociais.
No entanto, enquanto a petição dos pais teve uma adesão impressionante, foi criada uma outra, agora a favor de Burns, que teve mais de 12 mil assinaturas.
“É ridículo ver que alguns pais julgam o seu papel como diretora com base numa publicação do Instagram. Esta é uma escola pública, e não uma escola cristã. Se não gostam da diretora, inscrevam seus filhos em outra escola”, diz o documento que tinha o título de “Precisamos da Sra. Burns”.
Ao final de tudo, Sharon Burns ficou em seu emprego e um porta-voz da escola emitiu um comunicado ao National Post.
“Burns ficou, como todos nós, bastante surpresa com a forma como uma publicação no Instagram levou a duas petições e se tornou midiática. Acreditamos que o gosto musical é subjetivo, e apoiamos a ideia de que tanto os alunos como os professores apreciem uma variedade de gêneros”, finalizou.
