Gal Costa formava os ‘Doces Bárbaros’, com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia

Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gal costa e Gilberto Gil

fez muita gente recordar da trajetória da artista baiana. Recentemente,  ficou com o coração apertado de saudade e repostou em suas redes sociais uma foto na qual aparecia ao lado de Gilberto Gil e Maria Bethânia. Na ocasião, a artista comentou sobre a falta que eles lhe faziam. 

“Saudade de um domingo com os amigos, né?”, escreveu.

Era com eles que há 46 anos, ela formava o grupo “Doces Bárbaros”, reunindo bainidade, figurinos coloridos e muito talento. Nomeado a partir de uma canção de Caetano – “Os Mais Doces Bárbaros”.

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A música foi criada como uma espécie de resposta ao jornal Pasquim que em um momento apelidou os músicos baianos pejorativamente de  – o quarteto foi formado por causa de uma ideia de Maria Bethânia.

PÉ NA ESTRADA

O show de estreia dos “Doces Bárbaros” aconteceu no Anhembi, em São Paulo, em junho de 1976, e seguiram em turnê pelo Brasil, representando a união das diversas referências dos músicos.

Na época, cada um deles completava 10 anos de carreira. Juntos, apresentavam um repertório diferente de seus trabalhos individuais e quase inteiramente inédito.

Além de canções como “Chuckberry Fields Forever”, “Pássaro Proibido”, “O Seu Amor” e “Esotérico”, o projeto levou ao público poesia e encanto traduzidos em figurinos hora brancos, hora coloridos e de misturas de duetos e performances de todo o conjunto.

DOCUMENTÁRIO E SAMBA

A turnê e seus bastidores foram registrados no documentário “Os Doces Bárbaros”, dirigido por Jom Tob Azulay e lançado ainda em 1976.

O registro inclui a história da prisão de Gilberto Gil por posse de maconha durante a passagem do grupo por Florianópolis, episódio que culminou na internação do músico em uma clínica psiquiátrica para curar, aos olhos da justiça da época, o vício na “erva maldita”.

Em 2004, o filme ganhou uma reedição que inclui trechos cortados pela censura na versão original. Vale destacar que no carnaval de 1994 a Mangueira desfilou com o enredo “Atrás da Verde e Rosa Só Não Vai quem Já Morreu” e exaltava os “Doces Bárbaros. Eles, é claro, desfilaram na agremiação.

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